Mercados hoje: investidores repercutem acordo entre China e EUA; balanços seguem no foco
Os EUA concordaram em reduzir as tarifas de importação sobre os produtos chineses, enquanto a China se comprometeu a reprimir o comércio de produtos químicos usados na produção de fentanil
Os mercados iniciam a quinta-feira (30) de olho no acordo firmado entre China e Estados Unidos. Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se reuniram pessoalmente na Coreia do Sul e anunciaram acordos comerciais que reduzem as tensões entre as duas potências. Os EUA concordaram em reduzir as tarifas de importação sobre os produtos chineses, enquanto a China se comprometeu a reprimir o comércio de produtos químicos usados na produção de fentanil. A China também deve reduzir as exportações de terras raras, e a comprar grandes quantidades de soja americana.
Além disso, os investidores ainda digerem as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, após o anúncio de uma redução de 0,25 ponto porcentual nas taxas de juros dos EUA. Apesar de a decisão ser amplamente esperada pelo mercado, a entrevista coletiva do dirigente do Fed trouxe dúvidas quanto à continuidade do ciclo de afrouxamento monetário por lá, em meio ao apagão de dados causado pelo shutdown do governo americano. Hoje, o mercado acompanha a decisão de juros pelo Banco Central Europeu.
E ainda ficam no radar os balanços corporativos referentes ao terceiro trimestre. No Brasil, o Bradesco divulgou seus resultados, com um avanço de 18,8% no lucro líquido recorrente. Nos EUA, Alphabet, Meta e Microsoft divulgaram seus números ontem. Hoje, depois do fechamento do mercado, são esperados os balanços de Vale, Vivo e Gerdau no Brasil, e Apple e Amazon nos EUA.
Relembre o fechamento de ontem
Nesta quarta-feira, 29, Ibovespa B3 teve valorização de 0,82%, aos 148.632,93 pontos, no terceiro dia consecutivo de máxima histórica de fechamento. Durante o pregão, o IBOV chegou a ultrapassar a marca de 149 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar comercial recuou 0,03%, a R$ 5,35.
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