Ouro e prata disparam e batem recordes históricos
Ouro supera US$ 4.500 e prata ultrapassa US$ 72 por onça-troy, impulsionados por queda do dólar, compras de bancos centrais e tensões geopolíticas
Os preços do ouro e da prata bateram novos recordes nesta quarta-feira (24), em um pregão marcado por menor liquidez devido à véspera de Natal. Mais cedo, os contratos futuros de ouro chegaram a superar a marca de US$ 4.500 por onça-troy, uma valorização de 71% em relação ao início do ano. No mês de dezembro, o metal acumula alta de 6,4%.
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Já a prata rompeu a barreira dos US$ 70 por onça-troy e é negociada acima de US$ 72, acumulando valorização superior a 150% no ano.
As cotações dos metais têm sido impulsionadas por diferentes fatores ao longo de 2025: a desvalorização do dólar frente a outras moedas, o aumento das compras de ouro por bancos centrais, a perspectiva de queda de juros nos Estados Unidos e, mais recentemente, a escalada das tensões geopolíticas entre Venezuela e EUA, além do conflito entre Ucrânia e Rússia.
“A ausência de fatores baixistas e o forte momentum, todos respaldados por fundamentos sólidos – que incluem a contínua compra por bancos centrais, a queda do dólar americano e certo nível de demanda por ativos de refúgio – está sustentando o ouro”, disse Fawad Razaqzada, analista de mercado da City Index, à Reuters. “Outros metais básicos, como o cobre, têm subido, o que dá suporte a todo o complexo de commodities no segmento de metais.”
Entre os fatores que impulsionaram as cotações está uma declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que reiterou ontem seu desejo de que o próximo presidente do Fed reduza as taxas de juros caso os mercados mantenham bom desempenho.
