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Mercados hoje: investidores seguem de olho em ajuste fiscal e negociação entre EUA e China

Ontem, Haddad confirmou uma alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações

Como tem sido nos últimos dias, as medidas de compensação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a negociação comercial entre EUA e China seguem dando a tônica no mercado nesta quarta-feira (11).

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou uma alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações e uma alta de 15% para 20% no Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Haddad disse ainda que o pacote de novas medidas “não afeta a população, está afetando os andares superiores, a cobertura do edifício, que não paga condomínio.”

Negociação entre EUA e China

No cenário externo, o mercado está atento às conversas entre EUA e China. Depois de dois dias de negociações em Londres, os países chegaram a um acordo para retomar a trégua comercial e remover as restrições à exportação chinesa de terras raras. Agora, as delegações dos dois países retornarão com as propostas para suas lideranças.

Relembre como fechou o mercado ontem

O Ibovespa B3, principal índice da bolsa de valores, fechou o pregão desta terça-feira (10) em 136.436 pontos, uma alta de 0,54%. A valorização encerra um ciclo de quatro quedas seguidas. Durante o dia, o índice chegou a tocar os 137.369 pontos, mas depois desacelerou o ritmo de alta.

O mercado reagiu positivamente à divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 0,26% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas em abril de 2025 (0,43%) e em maio do ano passado (0,46%). A surpresa positiva impacta diretamente na leitura que o mercado faz em relação à trajetória da Selic.

Depois de três sessões de queda em relação ao real, o dólar americano registrou valorização de 0,14%, cotado a R$5,570. O câmbio segue sendo influenciado por questões domésticas, como o IPCA a expectativa em torno do pacote fiscal do governo, mas também reflete a percepção de avanço nas negociações entre EUA e China.

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