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Setor de serviços perde ritmo em julho, mas tem a 6ª alta seguida

No ano, setor de serviços acumula alta de 2,6%

Com ISTOÉ Dinheiro

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O volume de serviços no país cresceu 0,3% em julho de 2025, após ter avançado 0,4% em junho, divulgou nesta sexta-feira, 12, o IBGE.

Apesar da perda de ritmo, o setor cravou o sexto resultado positivo em sequência. Com isto, o setor acumula ganho de 2,4% desde fevereiro e renova, neste mês, o ponto mais alto de sua série.

No ano, o setor acumula alta de 2,6%. No acumulado em 12 meses, desacelerou para 2,9%, reduzindo o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025 (3,0%).

O resultado veio em linha com o esperado. Economistas esperavam alta de 0,3% sobre junho e crescimento de 2,6% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.

O setor de serviços é o que possui o maior peso na composição do PIB (Produto Interno Bruto) e tem mostrado maior resiliência em meio ao aperto monetário no país. Tanto o comércio quanto a indústria registraram queda em julho.

O Banco Central voltará a se reunir para deliberar sobre os juros na próxima semana. A expectativa é que a autarquia mantenha a Selic em 15%.

O que puxou a alta do setor de serviços

A alta em julho foi sustentada pelo crescimento de três das cinco atividades investigadas, com destaque para informação e comunicação, que expandiu 1%.

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o crescimento se deveu “ao comportamento positivo nos dois principais segmentos do setor: tanto telecomunicações (+0,7%) quanto os serviços de tecnologia da informação (+1,2%) assinalaram taxas positivas neste mês. Dentro do último segmento, destaque para as empresas que atuam com “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”.

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