Minha conta é meu investimento: 21% dos investidores brasileiros deixam dinheiro rendendo na conta
Segundo maior perfil de investidores prioriza rentabilidade aliada a riscos menores
Seja em contas digitais ou de bancos tradicionais, 21% do total de investidores brasileiros mantêm seu capital em contas correntes de instituições bancárias que fazem aplicações automáticas dos valores em títulos de renda fixa. Este é o segundo maior perfil de investidores, de acordo pesquisa realizada pela B3 que avaliou o comportamento dos investidores brasileiros.
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Conhecidas como contas contas remuneradas, esse tipo de operação tem caráter automático e recorrente, e nem sempre é reconhecido como um investimento pelas pessoas que o utilizam.
A maior parte dos investimentos das pessoas com esse perfil, portanto, são em RDBs (Recibo de Depósito Bancário, 60%) e CDBs (41%) – pode haver sobreposição. E os que estão neste perfil não possuem nenhum produto de renda variável.
+ Conheça os 9 perfis dos investidores brasileiros. Qual o seu?
Principais objetivos dos investidores
Quem está nesse perfil tem como principais objetivos geração de renda (31%) e crescimento de capital (29%). São pessoas que têm interesse por investimento, mas isso, por si só, não é suficiente para levá-las a operar.
Por isso, a facilidade do aporte é um dos principais fatores para o perfil, que busca rentabilidade (65%) e minimizar riscos (26%) na hora de escolher onde investir ou a conta em que deixará o dinheiro rendendo.
Iniciantes, mas nem tanto
Dentro deste perfil, 41% das pessoas se consideram iniciantes e 52%, intermediárias em seus conhecimentos sobre investimento. Apenas 7% se classificam como avançadas. Isso se reflete também nas respostas sobre quais investimentos essas pessoas evitam.
Aqui, 34% dos investidores evitam a poupança, instrumento considerado dos mais conservadores, mas também com menores rendimentos. Em seguida vêm os que evitam as criptomoedas (31%), que estão entre os ativos mais novos e mais voláteis.
E ainda, apesar de 76% declararem que já diversificaram seus investimentos, dentre os 24% que não o fizeram, a maioria indica falta de conhecimento ou experiência como fator decisivo.
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