Investir melhor

Multiplicação do 13º salário: formas de fazer seu dinheiro render

Pagamento do benefício é feito para os profissionais com carteira assinada em novembro e dezembro

Carteira cheia de dinheiro. Foto: Adobe Stock
Saiba como a possível mudança no JCP pode afetar investidores Foto: Adobe Stock

O fim do ano vai chegando e, com ele, as expectativas das coisas que temos que pagar ou queremos fazer: presentar os amigos no Natal, viajar no Ano Novo e até fechar o ano sem dívidas está na lista de muita gente — e o pagamento do 13º salário pode ajudar nisso.

O décimo terceiro salário é direito de todo profissional com carteira assinada, seja rural, doméstico ou urbano. Conforme a CLT, a partir de quinze dias de serviço, o trabalhador já passa a ter direito. Os aposentados e pensionistas do INSS também recebem o benefício, que tem pagamento feito em duas parcelas.

A primeira parcela do 13º é paga até o dia 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro

Como usar o 13º salário?

O benefício pode ter diversas funções, seja pagar contas ou dívidas, principalmente com o possível aumento de gastos no final do ano, com confraternizações e viagens – veja aqui como economizar para viajar nas férias. Porém, também pode ser usado para investimentos, fazendo render o dinheiro extra que entrará.

Para a sócia e assessora da One Investimentos, Ana Clara Alvarenga, como existem duas datas de pagamento, o ideal seria deixar esse reforço aplicado em algum investimento que tenha uma liquidez um pouco maior, caso o trabalhador precise suprir alguns gastos em dezembro.

Alternativas para investir o 13º salário

“Há a opção de deixar esse recurso guardado em um CDB de liquidez diária ou em algum Fundo de Investimento que tenha uma liquidez entre D-0 e D5, para que em dezembro, quando receber a segunda parcela, a pessoa entenda melhor como está a organização financeira.

Assim, o dinheiro já vai ter a rentabilidade desde o momento da aplicação e você pode analisar qual vai ser o total destinado para os investimentos de fato.  

Após esse primeiro momento, e com o montante todo em mãos, já sabendo a realidade de gastos e rendimentos, o investidor pode mudar a estratégia para tentar buscar um melhor retorno, de acordo com seu perfil e apetite por risco.

“Se o cliente for um pouco mais arrojado, pode fazer um investimento destinado a algum ativo de renda variável, seja ele um bom pagador de dividendos, para receber também recursos ao longo do tempo, ou então ele pode fazer um investimento mais longo dentro de renda fixa também”, avalia Ana Clara Alvarenga. 

A sócia da One Investimentos lembra que também há opções interessantes para as pessoas físicas com isenção de imposto de renda.

“Há a isenção de imposto de renda para alguns investimentos destinados ao mercado imobiliário e ao mercado do agronegócio. LCIs, LCAs, CRIs e CRAs tem esse benefício também da isenção fiscal, o que acaba tornando-os mais atraentes”.

Para saber ainda mais sobre investimentos e educação financeira, não deixe de visitar o Hub de Educação da B3.