Ouro tem valorização de 47,19% em 2025; dólar cai 14,11%. Veja ranking dos principais investimentos
Em segundo lugar no ano, está o índice Small Caps, e em terceiro, o Ibovespa B3, com valorização de mais de 20%

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O mês de setembro foi generoso com a maior parte das aplicações. Entre as 13 ativos do mercado analisados pela consultoria Elos Ayta, 11 fecharam no azul. Quem brilhou no mês passado foi o ouro, com uma valorização de 10,54%, mais que o dobro do segundo colocado. Atrás do metal precioso ficou o índice de BDRs (que reúne recibos de ações estrangeiras negociados na B3), com alta de 3,96%.
A terceira colocação do pódio ficou com uma criptomoeda. O Bitcoin teve uma valorização de 3,72% em setembro, seguido de perto pelo Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, com +3,40%. Até a tradicional poupança, conhecida pelo retorno modesto, teve resultado positivo (+0,68%).
As exceções ficaram por conta do euro (-1,66%) e do dólar (-1,99%), que foram os únicos a apresentar rentabilidade negativa no mês, um sinal de que a força das moedas estrangeiras perdeu tração frente ao real neste momento.

Ouro lidera em 2025
Quando olhamos para o acumulado de 2025 até setembro, a liderança continua dourada. O ouro dispara 47,19%, quase o dobro do retorno do segundo colocado — o índice de Small Caps, que reúne empresas menores da bolsa, com +27,31%.
O Ibovespa, com +21,58%, fecha o pódio e mostra que, mesmo com volatilidade e desafios econômicos, a renda variável brasileira tem sido um bom destino para o dinheiro ao longo do ano.
Um detalhe importante: as moedas estrangeiras seguem na contramão. O euro cai 3,03% e o dólar tem queda expressiva de 14,11%, o pior desempenho entre todas as aplicações analisadas.

Segundo a consultoria, os números mostram que 2025 tem sido um ano de grandes contrastes. Ativos reais, como o ouro, ganharam destaque e se tornaram refúgios em meio à volatilidade. Ações de menor capitalização (Small Caps) e o Ibovespa se mostraram alternativas rentáveis para quem aceitou correr um pouco mais de risco.
Moedas estrangeiras, tradicionalmente vistas como porto seguro, perderam espaço em praticamente todos os horizontes de tempo. E o Bitcoin, apesar da volatilidade, continua sendo uma aposta de longo prazo que tem recompensado os investidores.
“Em resumo, quem diversificou a carteira, misturando ativos de risco com proteções como ouro e até uma dose de criptomoedas, viu seu patrimônio crescer de forma mais consistente em 2025. O recado dos números é claro: no mundo dos investimentos, quem se mantém informado e sabe equilibrar risco e proteção tende a sair na frente”, avalia Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta.
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