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Brasileiros avançam no planejamento: 47% já dizem ter reserva para emergências

Quase metade dos brasileiros já tem reserva de emergência. Saiba por que ela é essencial e como começar a poupar para imprevistos

Ter uma reserva de emergência é um dos pilares da educação financeira e do planejamento financeiro pessoal. E os brasileiros estão evoluindo nesse aspecto. De acordo com a Pesquisa Global de Educação Financeira 2025, realizada pelo Santander em parceria com o instituto Ipsos UK, 47% dos brasileiros dizem conseguir poupar o suficiente para cobrir suas despesas por até três meses.

O levantamento ouviu cerca de 20 mil pessoas em dez países e mostra sinais positivos no Brasil: 84% acompanham seus gastos mensais, acima da média global (79%). Esse controle é essencial para quem deseja poupar dinheiro e construir uma reserva sólida.

Apesar do avanço, ainda há desafios. 91% dos brasileiros gostariam de ter aprendido educação financeira na escola, mas não tiveram acesso ao tema. Além disso, muitos ainda têm dificuldade com conceitos básicos: 73% erraram perguntas sobre inflação e 67% sobre juros.

Outro dado relevante é a digitalização das finanças: 59% dos brasileiros usam ferramentas online semanalmente para acompanhar seus gastos, e o PIX já é utilizado por 87% da população.

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Se você ainda não montou a sua reserva de emergência, que tal se colocar essa meta para o próximo ano?

O que é a reserva de emergência?

Uma reserva de emergência nada mais é do que uma quantia guardada para cobrir despesas em caso de situações inesperadas. Ela pode te ajudar a passar por um período após a perda de um emprego, mas também serve para cobrir despesas médicas ou o conserto de um carro, por exemplo. A regra geral é que ela cubra seis meses de gastos essenciais, mas esse período pode variar a depender do seu perfil.

Quem tem dependentes ou financiamentos deve considerar uma reserva maior, chegando a 12 ou até 18 meses. Já jovens que moram com os pais podem se sentir confortáveis com uma uma reserva menor.

Qual é o melhor investimento para a reserva de emergência?

Não existe um único investimento ideal, mas é importante priorizar liquidez e segurança. Por isso, opções como Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária e Fundos DI são as mais recomendadas. Esses ativos são de renda fixa, têm baixo risco e permitem resgate rápido – essencial para emergências.

Como construir sua reserva

Para montar sua reserva, comece definindo o valor necessário: calcule de três a seis meses de despesas essenciais, como moradia, alimentação e contas fixas. Depois, estabeleça uma meta mensal de poupança.

Se possível, utilize recursos extras, como décimo terceiro ou bônus, para acelerar a formação da reserva. O importante é manter disciplina e não usar esse dinheiro para gastos supérfluos.

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