Como organizar o fim de ano sem estourar o orçamento: dicas práticas de educação financeira
Veja 6 dicas práticas para economizar, usar o 13º salário e manter o orçamento equilibrado sem deixar de celebrar o fim do ano
Quer começar 2026 sem dívidas acumuladas? O segredo está no planejamento financeiro de fim de ano e em escolhas conscientes. A educadora financeira da Rico, Thaisa Durso, reuniu seis estratégias para equilibrar o orçamento sem perder o clima festivo. Confira:
+ Como se preparar financeiramente para as festas e férias no fim do ano
1. Planejamento financeiro para festas de fim de ano
“Listar tudo o que envolve as festas, como decoração, ceia, presentes, deslocamentos, roupas, confraternizações e eventuais viagens, ajuda a visualizar o impacto real do período no orçamento”, afirma Thaisa. Definir limites por categoria funciona como um “roteiro financeiro”, reduz compras por impulso e permite ajustar o planejamento à medida que os preços são pesquisados.
2. Amigo secreto sustentável ou de experiências
O “amigo da experiência” e o “amigo sustentável” reduzem custos, evitam acúmulo de objetos e fortalecem vínculos. “Presentear não precisa significar aumentar gastos”, diz Thaisa.
3. Pesquise preços e priorize compras seguras online
Comparadores e promoções podem ajudar, mas exigem atenção. Sinais de alerta incluem preços muito abaixo da média, sites sem canais de atendimento e erros no endereço. Conferir reputação, certificações e prazos evita golpes e dores de cabeça.
4. Use o 13º salário com estratégia
“O uso do 13º tem se deslocado cada vez mais para o consumo, enquanto a prioridade na quitação de dívidas diminuiu”, afirma Thaisa. Ela recomenda organizar o bônus entre dívidas caras, despesas de janeiro e lazer — mantendo o equilíbrio para celebrar sem comprometer o início do ano.
5. Reduza custos da ceia com colaboração e escolhas inteligentes
“A ceia colaborativa tornou-se uma das estratégias mais eficazes para controlar gastos sem abrir mão da celebração”, diz a educadora. Receitas adaptadas, ingredientes sazonais e partilha de responsabilidades aliviam o bolso.
+ Inflação de Natal: ceia ficou 49,57% mais cara em 5 anos. Veja itens com maior variação
6. Pagar à vista ou parcelar? Qual é melhor no fim de ano?
Parcelar sem juros ajuda a diluir gastos maiores no mês, desde que planejado. Por outro lado, pagar à vista é melhor quando há desconto ou risco de comprometer o limite do cartão.
Thaisa reforça que muitas vezes “as pessoas sentem que estão pagando um valor muito menor do que o preço real do produto” ao parcelar, o que aumenta a chance de exageros. A recomendação é sempre analisar o orçamento antes de decidir.