Como planejar o 13º salário para aproveitar a Black Friday sem se endividar

A Black Friday deste ano acontece em 28 de novembro, mesma data em que muitos trabalhadores recebem a primeira parcela do 13º salário. Essa coincidência pode parecer perfeita para aproveitar as promoções, mas também é um convite ao consumo impulsivo. Antes de sair comprando, é importante lembrar: dezembro e janeiro são meses com gastos extras, como festas, impostos e matrícula escolar. Por isso, usar esse dinheiro com sabedoria é essencial para não começar 2026 no vermelho.

Antes de gastar o 13º, organize suas prioridades

O primeiro passo é olhar para o seu orçamento. Se você tem dívidas caras, como cartão de crédito ou cheque especial, considere usar parte do 13º para quitá-las. Isso evita juros altos e libera espaço no orçamento.

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Além disso, reserve uma quantia para despesas típicas do fim e início de ano: presentes, ceia, IPVA, IPTU e matrícula escolar. Janeiro é conhecido como um mês de “aperto” justamente por concentrar essas contas.

Planeje suas compras para a Black Friday

A tentação das promoções é grande, mas planejamento é a chave. Faça uma lista do que realmente precisa e pesquise os preços antes para saber se o desconto é real. Compare lojas e condições de pagamento.

Outro ponto importante: defina um teto de gastos. O ideal é que esse valor esteja dentro do que sobra depois de reservar para dívidas e despesas futuras. Assim, você aproveita as ofertas sem comprometer o orçamento.

Confira uma lista de dicas para não se deixar levar pelas promoções da Black Friday:

• Elaborar lista de necessidades;
• Pesquisar valores com antecedência;
• Evitar satisfações efêmeras;
• Analisar se o item é essencial ou dispensável;
• Direcionar capital para gerar um impacto positivo em alguma causa que considere nobre.

Evite parcelamentos longos

Parcelar pode parecer uma solução para comprar mais, mas é uma armadilha se não houver controle. Prefira pagar à vista para aproveitar descontos e não comprometer o orçamento dos próximos meses.

Caso opte pelo parcelamento, verifique se não há cobrança de juros e se as parcelas cabem no seu orçamento sem afetar outras contas. Lembre-se: janeiro vem com impostos e despesas escolares, e você não quer começar o ano com dívidas acumuladas.

Pense no futuro: investir o 13º salário também é uma opção

Se não tem compras urgentes, considere investir parte do 13º salário. Essa escolha pode te ajudar a começar 2026 com mais tranquilidade financeira e até dar o primeiro passo para alcançar objetivos maiores.

+ Vale a pena investir o 13º salário em CDB, Tesouro Direto ou fundos? Confira

Para quem não tem ainda uma reserva de emergência, o 13º salário é uma oportunidade para começar a construir esse colchão. Produtos de renda fixa, como CDBs com liquidez diária e Tesouro Selic, são indicados para quem busca segurança e rentabilidade.

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