O dia no mercado: foco está na inflação americana
Reunião de conselheiros do Banco Central Europeu
Nesta semana, a inflação fica no centro das atenções dos investidores com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, além dos números do Reino Unido e da zona do euro. Nos EUA e China serão conhecidos os dados de vendas no varejo e produção industrial, e o varejo da Alemanha. No Brasil, saem nos próximos dias vendas no varejo, pesquisa de serviços e IGP-10.
Na manhã desta segunda (12), as bolsas internacionais mostram fôlego, ainda que a preocupação com a inflação e ritmo de aperto monetário nos EUA e Europa, além dos riscos de recessão, ainda pairem no mercado. Segundo a imprensa, o Banco Central Europeu (BCE) teme ter que subir o juro a 2% ou mais.
Nos EUA, a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, disse que os dirigentes ainda debaterão se a alta de juros deste mês será de 50 ou 75 pontos-base. Já a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou que existe um “risco” de que os preços da gasolina possam novamente e reconheceu que uma recessão é “um risco quando o Fed está apertando a política monetária para corrigir a inflação”.
No Brasil, esse cenário pode favorecer ganhos no Ibovespa, em meio ao avanço de mais de 1% dos preços do petróleo e dólar mais fraco ante outras moedas emergentes.
Abertura: Ibovespa renova máxima a 113.783,01 pontos em alta de 1,32%; dólar à vista renova máxima aos R$ 5,1348 (-0,25%)
Fechamento: dólar à vista fecha a R$ 5,0974, queda de 0,98%