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M&A: o que é uma fusão e como afeta as ações de uma empresa

Fusão entre Arezzo e Grupo Soma pode ser a primeira de uma nova onda de M&A no mercado brasileiro

O mês de fevereiro abriu o desfile de acordos de fusões e aquisições de 2024 no Brasil em grande estilo, com o anúncio da combinação dos negócios da Arezzo&Co (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3). Há anos os investidores brasileiros não viam uma operação desse tamanho. Em valor de mercado das empresas, é a maior fusão dos últimos 13 anos, desde a união de Droga Raia e Drogasil, em 2011.

Especialistas projetam que esta não será a única operação de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês) do ano. “Esperamos um volume de M&A bastante maior [em 2024]”, afirma Isaías Sznifer, sócio sênior da Seneca Evercore. “Como há um sentimento geral positivo com relação à economia, os vendedores entendem que é um momento bom para o preço, e compradores veem oportunidades para crescer”.

Notícias como essa mexem com os ânimos dos investidos e movimentam os preços das ações. Mas, além da volatilidade, surgem questões entre os investidores, iniciantes ou não, sobre como funciona uma fusão entre empresas de capital aberto, o que muda para os acionistas e quais são os riscos envolvidos a partir do anúncio de uma operação.

Confira as respostas para as principais dúvidas: