BTG Asset lança primeiro ETF de futuro de ouro na B3, o GOLB11
O fundo é indexado ao Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3), lançado nesta semana
A BTG Pactual Asset Management lançou, nesta sexta-feira (24), o primeiro fundo listado (ETF) de futuro de ouro na B3, o GOLB11, indexado ao Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3). O produto é o primeiro ETF do país a combinar contratos futuros de ouro e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs, títulos públicos também conhecidos como Tesouro Selic), em uma estrutura inédita desenvolvida em parceria com a B3.
“O fato de você usar um instrumento de derivativo, que é o futuro de ouro da B3, faz com que o ETF tenha menos consumo de caixa. Então, a gente consegue alocar o caixa em LFT e trazer a rentabilidade do CDI adicional à variação do ouro”, explica Eduardo Miquelotti, head de fundos passivos indexados da BTG Asset. “A meu ver, é uma estrutura mais eficiente que, consequentemente, tende a uma performance melhor para o investidor”.
O GOLB11 tem liquidez D+2, taxa de administração de 0,40% ao ano, tributação de 15% sobre ganho de capital e investimento mínimo de R$ 100. A estrutura do fundo mantém o portfólio 100% alocado, combinando a rentabilidade do CDI com a valorização do contrato futuro de ouro dolarizado, o que gera descorrelação com os ativos tradicionais.
Além do lançamento recente do contrato futuro de ouro na B3, o metal tem ganhado destaque nos mercados globais, dada sua valorização, lembra Hênio Scheidt, gerente de Produtos na B3. “Nos últimos anos, a procura por ouro tem sido impulsionada por uma combinação de fatores macroeconômicos, incluindo incertezas e flutuações cambiais. Observamos um aumento no interesse tanto de investidores institucionais quanto de investidores de varejo”, diz.
Este é o 25º ETF da BTG Pactual Asset Management, e o 15º lançado neste ano. “A gente fechou o ano 2024 com 10 ETFs, lançamos 15 ETFs em 2025. O GOLB11 entra na nossa visão de grade como uma luva, porque a nossa ideia é cada vez mais dar soluções ao investidor. O GOLB11 vem para deixar a nossa grade mais robusta e mais completa, com todo tipo de solução para nossos investidores”, afirmou Miquelotti.
Para ele, os investimentos em ETFs têm crescido de forma exponencial no Brasil, e esse mercado tende a crescer nos próximos anos. “Os investidores no Brasil estão começando a conhecer mais o ETF, conhecer mais os produtos, suas vantagens, como baixo custo, alta liquidez, vantagem tributária, de diversificação. Cada vez mais os investidores, sejam institucionais, pessoas físicas, ou fundos de investimento, estão usando os ETFs como instrumentos de alocação e diversificação em suas carteiras. Isso naturalmente faz com que nós, gestores, comecemos a fazer mais produtos e ofertar produtos cada vez mais sofisticados”.
“Quando lançamos o primeiro ETF na BTG Asset, tinha menos da metade da quantidade de ETFs, R$ 35 bilhões em ativos sob gestão. A quantidade de ETFs dobrou nesses 5 anos, e mais do que dobrou o volume de ativos sob gestão. Eu tenho bastante convicção de que, se a gente for ter esse papo de novo daqui a um ano, dois anos, esse número será exponencialmente maior”.
Quer simular investimentos no Tesouro Direto? Acesse o simulador e confira os prováveis rendimentos da sua aplicação. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.