ETFs: as 5 principais características que explicam a popularidade do ativo 

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos que buscam replicar a performance de um índice de mercado, como o Ibovespa e S&P 500. Eles são negociados como ações na Bolsa, o que significa que o investidor pode comprar e vender os ativos durante o pregão, com a mesma facilidade e liquidez que teria ao investir em uma ação. 

O produto tem se popularizado no Brasil. Segundo Bianca Maria, Consultora de Produtos da B3, durante painel no estande da bolsa de valores brasileira na Expert XP 2025, cinco características essenciais têm provocado esse efeito. São elas: 

• Diversificação automática (com um único ativo, você investe em uma cesta inteira de empresas)

• Transparência (a composição do fundo é pública e atualizada diariamente) 

• Liquidez (negociação em Bolsa com mercado secundário) 

• Baixo investimento mínimo (possível começar com valores acessíveis) 

• Custo reduzido (em comparação com fundos tradicionais) 

ETFs para todos os perfis 

A oferta de ETFs no Brasil evoluiu de forma significativa nos últimos anos, tanto em quantidade quanto em variedade. Se antes o mercado era concentrado em produtos atrelados ao Ibovespa ou índices locais tradicionais, hoje existem diversas classes no tipo de investimento.  

Os ETFs disponíveis na B3 estão distribuídos entre diferentes classes de ativos, permitindo ao investidor montar uma carteira diversificada, com foco no Brasil ou em exposição global.  

• ETFs de renda variável local: seguem índices como Ibovespa, IBrX, dividendos, small caps e setoriais. Eles são úteis para investidores que querem exposição à Bolsa brasileira com diversificação e simplicidade.  

• ETFs Globais (de renda variável internacional via BDRs): permitem investir em mercados como EUA, Europa e Ásia, com foco em índices globais, tecnologia, inovação e megatendências. Tudo com liquidez local e sem necessidade de abrir conta no exterior.  

• ETFs de renda fixa: produtos recentes que oferecem acesso a títulos públicos e privados, com diferentes prazos e indexadores. Eles abrem espaço para estratégias de proteção, diversificação e equilíbrio de risco.  

De acordo com Bianca Maria, essa evolução na oferta reflete um movimento de democratizar o acesso a estratégias globais e sofisticadas com praticidade e baixo custo. “O investidor pode escolher entre diferentes perfis de risco e objetivos, seja para curto prazo, proteção ou crescimento ao longo prazo”.  

Sucesso no exterior  

Os últimos anos foram marcados pelo crescimento de forma acelerada dos ETFs ao redor do mundo. Só nos Estados Unidos, mais de 50% das indústrias de fundos já estão concentradas em estratégias passivas, como os ETFs.  

Esse dado contrasta fortemente com o Brasil, onde essa participação ainda é tímida, de apenas 0,7%. Isso revela não só o potencial de crescimento do setor no país, mas também uma grande oportunidade de diversificação para o investidor brasileiro.  

Uma opção de acesso ao mercado de ETFs pelo mundo são os ETFs Gobais, que permitem que o investidor acesse temas, setores e geografias com facilidade, custo reduzido e sem as barreiras tradicionais de se investir no exterior, além de contar com liquidez local, negociação em reais e isenção de complexidade cambial ou conta internacional, destaca Bianca Maria. 

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