Fundos de Investimento

3 focos essenciais para quem vai investir em FII, segundo Fernando Crestana, do BTG Pactual

No FII Experience, Crestana deu dicas a investidores interessados e que já investem em FIIs

Fernando Crestana, do BTG Pactual, em painel mediado por Marcos Baroni, da Suno, no evento FII Experience

O mercado de FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) cresce cada vez mais no Brasil. São mais de 540 fundos com diversas opções de estrutura, ativos e setores. Com tanta diversidade, como alguém que quer investir nesse tipo de investimento de renda variável pode avaliar as alternativas?

No FII Experience 2024, evento realizado pelo grupo Suno, Fernando Crestana, sócio do BTG Pactual, falou que existem 3 principais focos que o investidor deve ter na hora de começar a investir em FII. Segundo ele, existem dois principais desafios para o mercado de FIIs captar mais cotistas: ter uma linguagem correta com os investidores e entender que existem vários perfis que estão no mercado.

Com todo esse cenário, ele afirma que 3 focos são essenciais para quem vai comprar uma cota de FII. São eles: focar em gestoras, setores e valores do fundos.

Para ele, o primeiro passo de um novo investidor de FII é entender e conhecer as principais gestoras, pesquisar se são confiáveis, seus históricos e formas de atuação. Já no foco em setores, ele aponta como a divisão dos fundos por segmento ajuda o investidor a entender melhor o cenário econômico e competitivo. Assim como pode delimitar onde o cotista aprofundará seu conhecimento.

Por fim, o terceiro ponto está relacionado com o valor dos fundos. FIIs de valores patrimoniais mais elevados trazem mais segurança, tendem a seguir regulações e, por consequência, são menos voláteis.

O Associate Partner do BTG ainda destacou que o investidor de FII, mesmo que não tenha contato direto com o gestor do fundo, deve incentivar que seu assessor de investimentos leve suas perguntas e dúvidas a eles. Também indica que os cotistas pesquisem sobre os perfil desses gestores.

“Os cotistas compram a gestão, e não o fundo. É importante conhecer o histórico e comportamento dos gestores”, afirma ele. “O portfólio muda com o tempo, com as condições. Já o gestor que segue uma linha de estratégia consistente vai seguir com a gestão da maneira que o investidor confiou que seria.”

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