1ª prévia da carteira do Ibovespa B3 que entra em vigor em maio inclui Direcional (DIRR3)
Primeira de três prévias da composição do Ibovespa B3 também conta com saída de duas empresas
A primeira prévia da nova carteira do Ibovespa B3, principal indicador de ações da bolsa de valores, que entrará em vigor em maio, conta com 86 papéis de 83 empresas brasileiras. A prévia, com base no fechamento do pregão de 31 de março, registra a entrada da empresa Direcional (DIRR3) e a saída da Automob (AMOB3) e da Locaweb (LWSA3).
A nova carteira teórica que representa o desempenho das ações mais negociadas da B3 vai vigorar de 05/05/2025 a 31/08/2025, e pode incluir ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) de uma mesma companhia, o que leva à diferença entre o número de empresas e ativos.
Os cinco ativos com maior peso na composição do índice na primeira prévia são:
- Vale ON (11,613%)
- Petrobras PN (7,861%)
- Itaú Unibanco PN (7,778%)
- Petrobras ON (4,299%)
- Banco do Brasil ON (3,843%)
Prévia das carteiras dos índices B3
A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de entrada e saída de empresas de acordo com a metodologia de cada índice.
Além da carteira oficial, a B3 divulga três prévias das carteiras, antes da divulgação da carteira definitiva, para que investidores e gestores de fundos, por exemplo, tenham previsibilidade quanto à necessidade de fazer ajustes no peso de cada papel em suas alocações. Confira o calendário:
- 1ª prévia: no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira (1/04/2025);
- 2ª prévia: no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira (16/04/2025);
- 3ª prévia: no penúltimo pregão do último mês de vigência da carteira (30/04/2025); e
- Carteira definitiva (05/05/2025).
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A B3 também divulgou hoje a primeira prévia dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil. Atualmente, são 34 índices divididos em índices amplos, de governança, por setores da economia e ESG.
Além dos índices amplos como o IBrX 100 B3 e o IBrX 50 B3, há índices setoriais, como o IFIX B3, que acompanha o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados na bolsa; o IAGRO B3, ligado ao agronegócio; além dos índices ESG, como o ISE B3, que reúne as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade, o IGPTW B3, que reúne as melhores empresas para trabalhar e o ICO2, que oferece aos investidores um indicador com empresas que medem suas emissões de gases de efeito estufa.
O Ibovespa B3
O Ibovespa B3 reúne os ativos com maior volume negociado no pregão da bolsa do Brasil e serve de referência para investimentos como os ETFs (Exchange Traded Fund), fundos de investimentos listados em bolsa que replicam o desempenho de um índice de referência, além dos futuros de Ibovespa e as opções sobre Ibovespa.
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A porta de entrada, que vai definir se um papel será incluído ou não no índice, é a liquidez, ou seja, a capacidade que essa ação tem de ser comprada ou vendida rapidamente pelos investidores.
Com os índices, os investidores conseguem acompanhar o desempenho de carteiras formadas por ações de diferentes segmentos da economia, além de poderem diversificar seus investimentos por meio de produtos financeiros referenciados a esses índices.
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