Índices

Conheça o índice Ibovespa B3 BR+ e veja a prévia da primeira carteira

Novo indicador agrega BDRs de empresas brasileiras ao Ibovespa

A B3 divulgou a prévia da primeira carteira do Ibovespa B3 BR+, novo índice amplo que combina as empresas participantes do Ibovespa B3 com as empresas brasileiras listadas no exterior que tenham Brazilian Depositary Receipts (BDRs) negociados aqui

A primeira carteira do Ibovespa B3 BR+, que estará disponível ao mercado em 12 de agosto, terá 90 ativos: as ações 85 que compõem o Ibovespa B3 e mais 5 BDRs de empresas brasileiras (Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter).

Na carteira prévia, Nubank será a segunda empresa com maior representatividade no índice, com peso de 7,14%, atrás apenas da Vale, com peso de 11,21%. A terceira colocada é a Petrobras, com participação de 7,02% no índice.

“Nossa intenção, quando lançamos um novo índice de referência, é trazer novas ferramentas de medir e analisar o mercado”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.

“A modernização do mercado de capitais nos últimos anos tem criado uma demanda cada vez maior de produtos para a diversificação de carteiras. Esse índice permite uma visão ampliada das empresas que movimentam a economia nacional e complementa o portfólio de produtos da B3, viabilizando novas estratégias para os investidores”, diz.

Com o lançamento, poderão ser criados novos produtos de investimento com base no Ibovespa B3 BR +, como ETFs.

Conheça a metodologia do Ibovespa B3 BR+ 

O Ibovespa B3 BR+ será composto pelos seguintes ativos: 

  1. Todos os ativos que fazem parte da carteira do Ibovespa B3, referente ao mesmo período do rebalanceamento;
  2. BDRs de empresas brasileiras, desde que a listagem primária do ativo lastro do BDR seja feita nas bolsas de valores dos Estados Unidos, e que atendam aos seguintes critérios:

– Representar 85% do Índice de Negociabilidade, em ordem decrescente, que inclui ações/units e BDRs, no período de vigência das três carteiras anteriores. Para este cálculo, será considerada a liquidez integral do ativo no Brasil e um percentual de 50% da liquidez dos ativos lastro listados nos Estados Unidos.

 – Ter 95% de presença em pregão no período de vigência das três carteiras anteriores;

 – Ter participação maior ou igual a 0,1% de volume financeiro no mercado a vista, no período de vigência das três carteiras anteriores;

 – Não ser classificado como penny stock, ou seja, ter ações negociadas por valor superior a R$ 1 em mais de 30 pregões consecutivos.

Segundo a B3, a definição de BDRs lastreados em ações de emissão de empresas com atividade majoritariamente no Brasil passa por uma análise das companhias considerando parâmetros como receita no Brasil, ativos, número de funcionários e escritórios localizados no país, além da história da empresa e o modelo de negócio.

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3.