Investir melhor
Como os ETFs de renda fixa podem ajudar a montar uma carteira de investimentos diversificada

Itaú Asset
O processo de Asset Allocation envolve dividir os investimentos de uma carteira em diferentes classes de ativos como ações, títulos atrelados a inflação, pós-fixados e outros. O processo de determinar estas proporções é individualizado e depende do horizonte de investimento, tolerância a risco, tributação e outros fatores.
O horizonte de investimentos é o prazo em dias, meses, anos ou décadas para atingir um objetivo financeiro particular. Quanto maior o horizonte de investimentos, maior o apetite e resiliência a se tomar mais risco, fazer alocações mais voláteis, e maior capacidade de aguardar o desenvolvimento dos ciclos econômicos, entendendo que existirão momentos mais ou menos favoráveis das janelas de retornos. Na outra ponta, investidores com horizontes de investimento curtos deveriam ter alocações menos arriscadas, pela ausência das condições descritas anteriormente.
Tolerância a risco é a habilidade ou propensão de perder parte de seu investimento inicial em troca da expectativa de retornos mais elevados ao longo do tempo. Investidores agressivos, ou com muita tolerância a risco, têm maior inclinação a perder dinheiro de curto prazo com o olhar mais à frente, enquanto investidores conservadores, ou de baixa tolerância a risco, tendem a investir com um olhar de preservação do capital inicialmente investido.
Investir envolve sempre algum grau de risco. Ao adquirir ações, títulos, dívida, ETFs e fundos mútuos, é importante compreender os fatores de risco sendo “contratados”. A relação entre risco e retorno deve ser utilizada como um ponto de partida na montagem de carteiras que se adequem aos objetivos financeiros, mas que estejam alinhados à tolerância a risco e horizontes de investimento de cada investidor em particular. Compreender que uma carteira pode e deve incluir investimentos com baixas correlações ajuda a diminuir o nível geral de risco de volatilidade da carteira, sem necessariamente diminuir as expectativas de retorno, e expande o universo de opções dos investidores.
Procurar eficiência tributária auxilia o investidor a não deixar “dinheiro na mesa”, obtendo exposições desejadas, de forma mais eficiente. Neste contexto, cito os ETFs de Renda Fixa como o IMAB11, IB5M11, B5P211, IDKA11 e IRFM11. Sua característica de tributação em 15%, recolhimento de imposto pela corretora, sem necessidade de emissão de DARF, ausência de cobrança de IOF e come-cotas auxiliam os investidores a montar e monitorar suas posições em mercado, enquanto mantêm custos e tributação em patamares mais favoráveis. Com as mudanças recentes de regras para veículos exclusivos e tratamentos tributários para diversos perfis de clientes, a ausência de come-cotas auxilia assessores de investimento e bankers a fornecer soluções eficientes para seus clientes.
As opiniões contidas nessa coluna não refletem necessariamente a opinião da B3
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