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Bard: Inteligência artificial do Google chega ao Brasil

Rival do ChatGPT foi lançado pela Alphabet em mais de 40 línguas. Ações da empresa já subiram mais de 41% no ano. Mercado de IA deve crescer 42% em 10 anos

A concorrência no setor de ferramentas de inteligência artificial focadas no consumidor ganhou mais um capítulo com o lançamento do Bard – novo sistema de IA do Google.

Depois de chegar a mais de 100 países em fevereiro deste ano, a ferramenta concorrente do ChatGPT começou a funcionar no Brasil e em outras 49 nações. Inclusive os 27 países da União Europeia que há anos discutem questões regulatórias para empresas de tecnologia.

O que é o Bard? Conheça a nova IA do Google!

O Bard é um sistema de inteligência artificial que responde a perguntas dos usuários e cria conteúdo. Ele promete também agilizar pesquisas na internet e responder com imagens e áudios.

Segundo o site oficial do Google, o Bard pode “aumentar sua produtividade e trazer vida às suas ideias”. No entanto, a gigante de tecnologia afirma que o sistema ainda está em fase experimental e pode apresentar respostas imprecisas ou inadequadas.

O mercado de inteligência artificial para o consumidor tem mexido não só com os negócios em tecnologia, mas também com o mercado financeiro.

Uma pesquisa da Bloomberg Intelligence, em parceria com a Mandeep Singh, estimou que as ferramentas de IA devem alimentar o boom da década. Esse tipo de sistema pode elevar a receita desse mercado em US$ 1,3 trilhão até 2032, de US$ 40 bilhões no ano passado.

O setor pode se expandir a uma taxa de 42% em dez anos, puxado pela demanda por infraestrutura para treinar os sistemas, além de dispositivos e publicidade.

Pelo lado do mercado financeiro, desde fevereiro deste ano – quando o Google lançou o Bard – as ações da Alphabet já subiram 41%. Já os papeis da Microsoft, apoiadora do rival ChatGPT, valorizaram-se 42%.

Para que serve o Bard?

A própria tradução literal para o português traz pistas sobre para que serve a nova plataforma de inteligência artificial do Google. A palavra Bard quer dizer ‘o Poeta’, ou seja, um contador de histórias.

A plataforma usa algoritmos avançados de aprendizado de máquina para entender o contexto de uma consulta e fornecer resultados mais precisos e relevantes.

O Bard pode ser usado para responder perguntas básicas do nosso dia a dia. O próprio Google fez uma lista de exemplos do que o sistema pode fazer:

  • Pode formatar uma citação no formato ABNT;
  • Criar uma rotina de estudos para a semana de provas;
  • Dar dicas de como começar um podcast sobre filmes de heróis;
  • Listar os itens básicos para uma viagem de 3 dias.

Essa Inteligência Artificial também consegue ajudar estudantes e pesquisadores a estudarem literatura. O sistema conta com textos digitalizados das coleções da British Library e mais de 100 mil livros de acesso aberto.

Como acessar?

Para acessar a inteligência artificial do Google, primeiro é preciso entrar no site do Bard (bard.google.com) e aceitar os termos de privacidade da plataforma.

Dentre os pontos do termo que chamam atenção está a coleta das conversas geradas, para “fornecer, melhorar e desenvolver produtos e serviços do Google”.

As atividades realizadas na plataforma ficam armazenadas por 18 meses. No entanto, o usuário pode alterar a configuração para mais tempo (36 meses) ou menos (3 meses).

Em todos os momentos de uso, a plataforma avisa que o Bard está em fase de testes e que nem todas as suas respostas são precisas. Assim, há um botão disponível que leva a uma pesquisa direta no Google.

Para solucionar esses problemas, a companhia pede ajuda dos usuários, através de feedbacks, para melhorar o desempenho do produto. O site também avisa que “revisores humanos podem processar suas conversas para fins de qualidade”.

O Google também pede para que nenhuma informação confidencial seja inserida no sistema.

+ Boom da inteligência artificial: saiba como investir em IA pela bolsa

Como acessar e usar o Bard?

Para acessar a inteligência artificial do Google, primeiro é preciso entrar no site do Bard (bard.google.com) e aceitar os termos de privacidade da plataforma.

Dentre os pontos do termo que chamam atenção está a coleta das conversas geradas, para “fornecer, melhorar e desenvolver produtos e serviços do Google”.

As atividades realizadas na plataforma ficam armazenadas por 18 meses. No entanto, o usuário pode alterar a configuração para mais tempo (36 meses) ou menos (3 meses).

Em todos os momentos de uso, a plataforma avisa que o Bard está em fase de testes e que nem todas as suas respostas são precisas. Assim, há um botão disponível que leva a uma pesquisa direta no Google.

Para solucionar esses problemas, a companhia pede ajuda dos usuários, através de feedbacks, para melhorar o desempenho do produto. O site também avisa que “revisores humanos podem processar suas conversas para fins de qualidade”.

O Google também pede para que nenhuma informação confidencial seja inserida no sistema.

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Quais são os principais recursos do Bard?

O novo sistema de inteligência artificial do Google também oferece uma série de recursos para ajudar nas pesquisas e na interação do usuário com a máquina e até amigos.

Ouvir respostas – a máquina agora pode ler as respostas para os usuários, assim é possível saber a pronúncia correta das palavras, ouvir um poema ou roteiro;

Ajuste de respostas – é possível alterar o tom e o estilo das respostas para opções como simples, longo, curto, profissional ou casual (recurso apenas em inglês);

Fixar e renomear conversas – ao iniciar uma conversa, é possível fixar, renomear e selecionar conversas recentes na barra lateral;

Compartilhe respostas com amigos – as respostas oferecem links compartilháveis para enviar para outros usuários.

ChatGPT x Bard

Em novembro do ano passado, a empresa OpenAI lançou o ChatGPT – primeira ferramenta de inteligência artificial capaz de gerar conteúdos escritos, a partir de uma grande base de dados.

A companhia contou com investimentos de US$ 10 bilhões da Microsoft. A partir deste ponto se iniciou uma corrida frenética por essa tecnologia.

Foi então que em fevereiro, o Google lançou o Bard para os primeiros países e agora em julho aumentou o número de nações que podem usar a sua tecnologia.

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