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Singu, a startup que está revolucionando o futuro financeiro das profissionais da Beleza

Delivery do setor de Beleza e Estética, a empresa oferece cursos de educação financeira às parceiras cadastradas

Fundada em 2015, a Singu é uma empresa especializada em delivery de serviços de beleza, criadora de um aplicativo que conecta profissionais e clientes. Por meio dele, as usuárias encontram com mais facilidade, sem sair de casa, manicures, massagistas, cabeleireiras, entre outros serviços do setor.

Do outro lado, as prestadoras de serviços, em grande maioria mulheres e mães, conseguem ganhar melhor e ter flexibilidade em sua rotina, além de aprenderem a lidar com seus rendimentos.

Ao programa B3 Convida Empresas, o diretor de operações e cofundador da Singu, João Fernandes Neto, falou sobre os desafios que motivaram a criação da startup — e como ela está revolucionando a área de Beleza e Estética.

Confira a seguir os destaques da entrevista*

Como a Singu surgiu?

“A Singu foi criada com o propósito de resolver problemas do cliente”, é assim como Fernandes explica o começo da trajetória da Singu, quando ele e o sócio detectaram as dificuldades que algumas pessoas – sobretudo mulheres – tinham para encontrar serviços de beleza com agilidade e preço justo.

O que eles não esperavam foi o impacto que a Singu causou, não só nos clientes, mas nas profissionais parceiras da Singu – que Fernandes faz questão de chamar de “artistas de beleza.”

“Com a Singu, a remuneração de uma artista é de duas a três vezes maior do que se ela trabalhasse apenas num salão, onde geralmente se recebe por comissões. Além disso, mais de 50% das profissionais habilitadas têm filhos. Portanto, além da remuneração maior, a Singu também garante uma agenda mais flexível para que elas conciliem suas vidas pessoais da melhor maneira”, observa Fernandes.

Como a Singu estimula o planejamento financeiro?

Pelos motivos citados, Fernandes explica que a Singu auxilia as profissionais habilitadas a incorporarem técnicas de planejamento financeiro em suas vidas. “Deixamos claro que o que elas recebem pelo aplicativo não é o lucro líquido, pois há despesas com material e transporte. Então, além dos treinamentos que a Singu oferece gratuitamente, também disponibilizamos cursos de planejamento financeiro.”

O cofundador da Singu revela que algumas artistas chegam a faturar mais de R$ 10.000 mensais pelo aplicativo.

A rede de apoio às profissionais habilitadas acaba sendo uma estratégia de otimização de negócios: “lidamos com profissionais que entram na casa dos clientes, então temos que manter as artistas engajadas da melhor maneira possível”, comenta Fernandes.

De acordo com ele, esse é um processo que gera valor em todas as frentes; de um lado, com profissionais que entregam serviços de qualidade e, de outro, com clientes que se tornam recorrentes por causa dessa boa entrega.

*Entrevista foi gravada em 29 de agosto de 2022.