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Endividamento das famílias fica em 47,8% em julho

Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,2% no sétimo mês de 2023

Fotografia de um par de mãos segura uma carteira vazia.
O recorde da série histórica do Banco Central ocorreu há exatamente um ano, em julho de 2022 (50,1%). Foto: Adobe Stock

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou o mês de julho em 47,8%, menor do que em junho (48,2%, dado revisado). O recorde da série histórica do Banco Central ocorreu há exatamente um ano, em julho de 2022 (50,1%). Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,2% no sétimo mês de 2023, contra 30,5% em junho.

Julho foi o primeiro mês de operação do programa federal de renegociação de dívidas Desenrola. Na fase do programa iniciada no dia 17 daquele mês – e ainda em vigor -, é possível renegociar dívidas bancárias de consumidores que ganham até R$ 20 mil mensais, sem garantia do Tesouro Nacional.

+ Como quitar dívidas? Veja os erros mais comuns de pessoas endividadas

Além disso, o nome de pessoas que tinham dívidas de até R$ 100 nos bancos foi “desnegativado” automaticamente, sem o perdão dos compromissos. A segunda fase, para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), deve começar em outubro e terá garantia do Tesouro.

Segundo os dados do BC para o mês de julho, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou o mês em 27,6%. Em junho, o porcentual era de 28,3%, recorde da série. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25,5% no sétimo mês do ano, ante 26,1% em junho (dado revisado).

*Agência Estado

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