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Ibovespa se descola do mercado externo e encerra em alta puxada por bancos

Principal índice da bolsa registrou ganhos de 1,97%, aos 109.951 pontos

Números sendo mostrados em uma tela
Resultado se distancia de Wall Street, que hoje registrou perdas. Foto: Adobe Stock

A Bolsa do Brasil (B3) operou no positivo durante todo o pregão de hoje. O Ibovespa encerrou em 1,97%, aos 109.951 pontos.

O bom desempenho foi puxado pelos bancos. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) registraram algumas das maiores altas, 7,8% e 4,6%, respectivamente. As blue chips Petrobras e Vale também se saíram bem e ajudaram a manter o bom humor dos investidores em meio a mais um capítulo do embate entre Executivo e Banco Central na questão dos juros.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que um dos temas discutidos em reunião na manhã de hoje, com o Presidente Lula e líderes partidários, foi a alta taxa de juros no Brasil e meios de abaixá-la. O caso foi divulgado pelo Estadão.

O bom desempenho do Ibovespa também se descolou do mercado externo. Após dias consecutivos de ganhos, Wall Street hoje registrou baixas, Dow Jones com -0,54,% e Nasdaq -1,50%. Hoje, um dos membros do Fed, Christopher Waller, afirmou que a inflação segue em queda nos EUA, mas reduções na taxa de juros não devem acontecer tão cedo.

O dólar fechou próximo à estabilidade, com baixa de 0,06%, cotado a R$ 5,197 na venda e R$ 5,196 na compra. A moeda norteamericana vem acumulando dias de altas e baixas com as expectativas acerca do desempenho econômico estadunidense e da condução da política econômica no Brasil.

Já o petróleo segue valorizado. WTI (março) teve alta de 1,72%, a US$ 78,47, e Brent (abril) com +1,67%, a US$ 85,09. Recentemente, sanções de países ocidentais à Rússia diminuíram a oferta da commodity no mercado. A demanda segue aquecida pela espera de reabertura da economia chinesa.

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