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Mercado financeiro hoje: arcabouço fiscal volta ao radar dos investidores

Enquanto não chega o anúncio das novas regras fiscais, otimismo lá fora e a alta do petróleo devem favorecer o Ibovespa

Sede da Bolsa de Valores em São Paulo, com telão mostrando as cotações das ações. Foto: Divulgação/B3
Sede da Bolsa de Valores em São Paulo, com telão mostrando as cotações das ações. Foto: Divulgação/B3

No Brasil, há uma grande expectativa em torno da reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente Lula para discutir o arcabouço fiscal.

Segundo o ministro, essa será a última reunião para discutir o assunto. Portanto, a expectativa é de que a medida seja divulgada ainda nesta semana.

Enquanto as novas regras não saem, o mercado olha a agenda do dia. A nota de crédito do Banco Central será divulgada às 8h30, os dados do Caged saem às 14h e o Relatório Mensal da Dívida às 14h30. Todos os indicadores se referem ao mês de fevereiro.

Lá fora, o vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve, Michael Barr, testemunha em comitê da Câmara dos Estados Unidos sobre as falências do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, às 11h. As vendas pendentes de imóveis serão divulgadas também às 11h. Já os estoques de petróleo do Departamento de Energia saem às 11h30.

No exterior

Os mercados estão menos tensos em relação ao setor bancário. Na Europa, o UBS anunciou que Sergio Ermotti voltará a ser seu CEO. A movimentação aconteceu depois que o gigante bancário suíço assumiu o controle do Credit Suisse, o que foi bem recebido pelo mercado. Também é positivo o novo avanço da confiança do consumidor na Alemanha, que registrou a sexta elevação consecutiva.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira. O índice Hang Seng liderou os ganhos, com alta de 2,06% em Hong Kong. O movimento foi puxado pela valorização das ações do Alibaba, que subiram mais de 12% após o anúncio de reestruturação da holding.

O Nikkei subiu 1,33% em Tóquio. Já o sul-coreano Kospi avançou 0,37% em Seul, e o Taiex garantiu alta de 0,43% em Taiwan. Por fim, o principal índice acionário chinês, o Xangai Composto, recuou 0,16% porque uma série de balanços fracos de empresas locais e uma expressiva queda no lucro industrial do país no primeiro bimestre abafaram o otimismo com o ritmo de recuperação da economia chinesa.

No Brasil

O otimismo lá fora e a alta do petróleo devem favorecer o Ibovespa na sessão de hoje. Já o dólar pode ficar mais volátil, com investidores à espera da divulgação da nova âncora fiscal, esperada para esta semana.

O mercado financeiro espera que o novo arcabouço tenha controle sobre as despesas e não seja focado apenas no aumento das receitas para estabilizar o crescimento da dívida pública nos próximos anos.

*Com informações da Agência Estado

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