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Mercado financeiro hoje: lucro das grandes empresas industriais chinesas

Investidor local deve avaliar dados da dívida pública federal e do governo central em novembro, além de monitorar a entrevista coletiva de Rogério Ceron

Conteiner com cores da china
O regime de tolerância zero contra a Covid foi adotado desde o início da pandemia pelo presidente da China, Xi Jinping. Foto: Adobe Stock

Esta quarta-feira, 27/12, traz uma agenda externa fraca, com apenas um leilão de títulos do Tesouro americano previsto, e a liquidez permanece enxuta com os feriados de final de ano. O investidor local deve avaliar dados da dívida pública federal e do governo central em novembro, além de monitorar a entrevista coletiva do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Deve predominar ainda um compasso de espera pelas medidas do Ministério da Fazenda para compensar a desoneração da folha de pagamento em 2024 visando o cumprimento da meta fiscal zero.

China e EUA

Nesta manhã os mercados acionários na Ásia subiram na esteira dos dados positivos de lucro industrial da China e em meio à recuperação de ações de videogames em Hong Kong. Pesquisa oficial mostrou que o lucro de grandes empresas industriais chinesas deu um salto anual de 29,5% em novembro, ganhando força em relação ao avanço de 2,7% de outubro e marcando o quarto mês consecutivo de aumentos.

Em Nova York, os juros dos Treasuries recuam nesta manhã, após fechamento misto ontem, enquanto os índices futuros das bolsas ensaiam ligeira queda, depois do rali de Natal. O dólar também mostra viés de baixa. Já as bolsas europeias sobem em bloco em manhã com agenda esvaziada e baixo volume de negócios.

Os investidores se orientam pela expectativa majoritária do mercado de que o Federal Reserve cortará juros a partir de março, de acordo a plataforma do CME Group que monitora a curva futura. O petróleo também recua, com uma realização de lucros bem moderada, na esteira do avanço de mais de 2% ontem.

Combustível e dívida pública

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou ontem que o diesel será reonerado a partir de 1º de janeiro de 2024, mas ressaltou que não há motivos para que haja um aumento nos preços. Haddad disse que é provável que até esta quinta-feira a alternativa do governo para a desoneração da folha de pagamento e o conjunto de medidas compensatórias sejam encaminhadas ao Congresso. Ele disse que esse conjunto de ações precisa ser endereçado ainda em 2023 e que aguarda o aval da Casa Civil às propostas para a publicação e o anúncio.

O investidor deve repercutir ainda o resultado primário do Governo Central, com previsão de déficit de R$ 38,05 bilhões, e o relatório mensal da dívida pública.

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