CVM recomenda regulação de influenciadores digitais; veja o que pode mudar
Estudo revela que as redes sociais e as plataformas de vídeo já são as fontes de informações financeiras e econômica majoritárias no Brasil
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou um estudo que revela que 75% das pessoas iniciaram seus investimentos com base em informações veiculadas em redes sociais e plataformas de vídeo de influenciadores digitais. Segundo a autarquia, o número revela a necessidade de uma regulação do setor.
O levantamento feito pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da CVM também demonstra que o número de influenciadores que falam de investimentos nas redes sociais mais que dobrou em 2022, passando de 255 no primeiro semestre para 515 no segundo.
Com base nas regulações de outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Holanda e da União Europeia, a Comissão recomenda que influenciadores pagos por instituições do mercado financeiro devam explicitar seus contratos antes de falar sobre investimentos com suas audiências.
“A proposta é demonstrar que a transparência com o investidor deve se estender aos influenciadores e às plataformas de investimento contratadas por regulados da CVM”, explica José Antônio de Souza, analista na ASA/CVM.
Assessor, consultor e planejador financeiro: entenda as diferenças
A CVM avalia que os influenciadores digitais têm papel importante na educação financeira – e os números demonstram isso. O objetivo, assim, é oferecer mais transparência para que o investidor tome sua decisão da forma mais segura e consciente possível.
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