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CVM recomenda regulação de influenciadores digitais; veja o que pode mudar

Estudo revela que as redes sociais e as plataformas de vídeo já são as fontes de informações financeiras e econômica majoritárias no Brasil

Brasão da Comissão de Valores Mobiliários: autarquia divulgou novo marco regulatório para assessores de investimento nesta terça-feira, 14
Brasão da CVM: autarquia busca tornar as relações do mercado finaceiros mais transparentes

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou um estudo que revela que 75% das pessoas iniciaram seus investimentos com base em informações veiculadas em redes sociais e plataformas de vídeo de influenciadores digitais. Segundo a autarquia, o número revela a necessidade de uma regulação do setor.

O levantamento feito pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da CVM também demonstra que o número de influenciadores que falam de investimentos nas redes sociais mais que dobrou em 2022, passando de 255 no primeiro semestre para 515 no segundo.  

Quem é quem na estrutura do sistema financeiro nacional?

Com base nas regulações de outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Holanda e da União Europeia, a Comissão recomenda que influenciadores pagos por instituições do mercado financeiro devam explicitar seus contratos antes de falar sobre investimentos com suas audiências.

“A proposta é demonstrar que a transparência com o investidor deve se estender aos influenciadores e às plataformas de investimento contratadas por regulados da CVM”, explica José Antônio de Souza, analista na ASA/CVM.  

Assessor, consultor e planejador financeiro: entenda as diferenças

A CVM avalia que os influenciadores digitais têm papel importante na educação financeira – e os números demonstram isso. O objetivo, assim, é oferecer mais transparência para que o investidor tome sua decisão da forma mais segura e consciente possível.  

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