Mercado

Ibovespa fecha em queda de 1% com pressão vinda do exterior; dólar recuou

Mercado acompanha o impasse do teto da dívida dos Estados Unidos, ainda sem solução, preocupando os agentes financeiros

Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, fechou em queda nesta quarta-feira (24) pressionado pelos mercados estrangeiros que ainda lidam com o impasse político sobre a elevação do teto da dívida nos Estados Unidos, ainda sem solução na negociação entre o governo e o Congresso americano.

O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 1,03%, aos 108.801 pontos, enquanto o dólar fechou com recuo de 0,36%, negociado a R$ 4,9539.

Mais cedo, o petróleo Brent fechou em alta de 1,94%, a US$ 78,23 por barril.

Fed está dividido sobre novos aumentos nos juros americanos para domar a inflação

Por aqui, mais uma página foi virada na história do arcabouço fiscal. Ontem a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da proposta por 372 votos a favor e 108 contra. Agora, a proposta segue para apreciação no Senado.

Os parlamentares determinaram que governo deverá cumprir metas de resultado primário, com uma margem de tolerância de 0,25% para mais ou para menos.

Segundo a proposta, sempre que a economia estiver dentro da meta estabelecida, no ano seguinte, o teto de gastos terá um crescimento real equivalente a 70% do crescimento real da receita primária, acumulada durante um período de 12 meses até junho.

Câmara aprova texto-base do novo arcabouço fiscal; votação dos destaques fica para hoje

Ainda no exterior, o destaque fica por conta da ata da última reunião do Federal Reserve  (banco central americano) que decidiu manter os juros na faixa entre 5% e 5,25%.

IPCA-15

O indicador de inflação IPCA-15 de maio, que será divulgado amanhã (25) pelo IBGE, é um dos mais aguardados da semana e será um dos balizadores da próxima reunião de política monetária do Banco Central em junho, onde alguns agentes do mercado já apostam em cortes de juros.

A projeção da corretora Warren Rena para o IPCA-15 é de 0,65% em maio e 4,22% em 12 meses. A casa aponta também que esta divulgação deverá trazer consigo o fim da deflação de alimentação no domicílio.

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