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Mercado financeiro: ata do Copom é destaque em meio a agenda fraca

Mercado se volta nesta manhã para a leitura da ata do Copom, que pode trazer ajustes limitados nos juros

Fachada da B3 com pessoas andando em frente. Foto: Divulgação B3
Bolsa de valores: Copom irá divulgar sua decisão no início da noite. Foto: Divulgação B3

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada é o destaque desta terça-feira, 09/05, que tem agendas local e externa mais fracas.

No campo político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, para inaugurar a linha de produção do caça F-39 Gripen na fábrica da Embraer.

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), participa de evento em Nova York.

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden, participa de reunião com lideranças do Congresso na Casa Branca para tratar do teto da dívida. Dois dirigentes do Fed, o banco central americano, discursam.

No exterior

A inesperada queda das importações da China pesou sobre a Bolsa de Xangai e pressiona o petróleo. Já as exportações chinesas subiram mais que o esperado, mas desaceleraram ante o resultado de março.

Em um dia sem indicadores, operadores vão monitorar comentários de dirigentes do Fed, que na semana passada elevou seus juros em 25 pontos-base.

O CME Group apontava perto das 7 horas, 89,1% de chance de o Fed manter os juros de 5% a 5,25% na reunião de junho.

No Brasil

O mercado se volta nesta manhã para a leitura da ata do Copom, que pode trazer ajustes limitados nos juros.

Os analistas acreditam que, assim como no comunicado, a ata não deve retomar o tom mais hawkish já observado em comunicações anteriores, embora o início do ciclo de cortes da Selic na próxima reunião esteja descartado.

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou ontem que o relator do arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), deve fazer poucas alterações na proposta e preservar o que ela chamou de espinha dorsal do texto.

O Ibovespa pode ficar pressionado pelo sinal negativo das bolsas internacionais e queda do petróleo, além de se guiar pelos balanços corporativos, como os da Braskem e Tim.

*Com informações da Agência Estado

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