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Mercado financeiro hoje: exterior à espera de dados de inflação mais alta nos EUA

A falta de tração no exterior tende a refletir no mercado local antes do CPI americano em dia de agenda esvaziada

Cédula de dollar dentro de um carrinho de mercado
No mundo inteiro, a semana foi de decisão de juros básicos. Foto: adobe Stock

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto é o destaque desta quarta-feira.

No Brasil, a Comissão Especial da Câmara deve aprovar uma proposta de emenda constitucional que concede a maior anistia já vista para partidos e políticos que cometeram irregularidades eleitorais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento online da revista Exame à noite.

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EUA e Reino Unido

A expectativa de aceleração de inflação nos EUA mantém os mercados internacionais cautelosos nesta manhã, com bolsas em baixa em Nova York , nos índices futuros, e na Europa, em meio ainda a dados mais fracos das economias da região.

O CME Group apontava há pouco 93,0% de chance de manutenção dos juros americanos na faixa de 5,25% a 5,50% no próximo dia 20. Na zona do euro, a produção industrial diminuiu 1,1% em julho ante junho, abaixo da expectativa de analistas, que previam queda de 0,7%.

Já no Reino Unido , a produção industrial caiu 0,7% em julho ante junho, um pouco pior do que o esperado por analistas, de -0,6%. A libra renovou mínimas logo após o dado.

Mas a Capital Economics avalia que continua sendo provável que o Banco da Inglaterra ( BoE ) eleve seus juros de novo na reunião da próxima semana, apesar de sinais de fraqueza na economia do Reino Unido, diz a Capital Economics. O Produto Interno Bruto (PIB) britânico encolheu 0,5% em julho ante junho, mais do que o esperado.

+ O que é a meta contínua de inflação, que passa a ser perseguida pelo BC em 2025

Mercado nacional

A falta de tração no exterior tende a refletir no mercado local antes do CPI americano em dia de agenda esvaziada.

No radar fica a notícia de que, para conseguir ajudar Estados e municípios com dificuldades de caixa agora sem comprometer a arrecadação previdenciária, o governo federal irá antecipar R$ 10 bilhões a estados e municípios para compensar a perda com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O valor estava previsto para ser repassado em 2024, mas será pago ainda este ano.

*Agência Estado

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