Mercado financeiro hoje: PPI e auxílio-desemprego nos EUA no radar
Mercado financeiro monitoa o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que segue em Washington, onde tem compromissos do G20 e das reuniões do FMI
A agenda do mercado financeiro desta quinta-feira, 13/04, inclui a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) e pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos, ambos às 9h30.
No Brasil, acontece o leilão de prefixados do Tesouro, às 11h. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, segue em Washington, onde tem compromissos do G20 e das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No exterior
Ontem, as bolsas americanas registraram queda após projeção do Fed de que os EUA deverão enfrentar uma leve recessão no fim do ano. Isso deve acontecer em função da recente turbulência que levou à quebra de dois bancos regionais americanos, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank.
Na Europa, a produção industrial da zona do euro subiu 1,5% em fevereiro ante janeiro, superando a expectativa de avanço de 0,6%. Já a produção industrial do Reino Unido caiu 0,2% em fevereiro ante janeiro, abaixo da expectativa de alta de 0,2%. Na Alemanha, a taxa anual de inflação ao consumidor desacelerou para 7,4% em março, ante 8,7% em fevereiro.
A China revelou uma inesperada alta nas exportações de março, resultando num superávit comercial bem acima do previsto.
No Brasil
A bolsa e o câmbio podem tentar uma realização de lucros em meio à agenda esvaziada do mercado financeiro e fôlego limitado em Nova York.
As atenções segue em Campos Neto, que ontem comparou a Selic a uma dosagem de antibiótico e disse que ainda não é hora de reduzir os juros no Brasil, embora o mercado precifique chance de início do ciclo de afrouxamento monetário para junho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpriram agenda em Xangai. Em seu primeiro discurso na China, Lula afirmou que o Brasil “está de volta” ao cenário internacional após uma “inexplicável” ausência. Lula disse ainda que o objetivo do governo brasileiro é “relançar” as relações com o país asiático, que desde 2009 é o principal parceiro comercial do Brasil.
*Com informações da Agência Estado
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