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Mercado hoje: arcabouço fiscal, combustíveis e balanços são foco da semana

Relatório do projeto do arcabouço fiscal de Claudio Cajado deve ser apresentado aos líderes partidários na Câmara nesta segunda-feira

Números sendo mostrados em uma tela
Bolsa de valores. Foto: Adobe Stock

A agenda coloca no foco o relatório do projeto do arcabouço fiscal de Claudio Cajado, que deve ser apresentado aos líderes partidários na Câmara nesta segunda-feira, 15/05.

Em meio à expectativa com o texto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne às 9h com a equipe econômica do governo.

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Além disso, o mercado espera por um possível aumento de preços de combustíveis pela Petrobras.

Hoje também saem diversos balanços corporativos, entre eles o do Banco do Brasil.

Ao longo da semana são esperados na agenda local a:

  • pesquisa de serviços,
  • vendas no varejo,
  • IGP-M
  • IGP1-10.

Lá fora, tem:

  • cúpula do G7 no Japão,
  • vendas no varejo e produção industrial dos Estados Unidos
  • discurso do presidente do Fed, o banco central americano, Jerome Powell;
  • e CPI da zona do euro.

No exterior

A União Europeia (UE) melhorou projeções de crescimento para a zona do euro neste e no próximo ano. Ao mesmo tempo, na zona do euro a produção industrial caiu 4,1% em março ante fevereiro, abaixo da expectativa de analistas de recuo de 2%.

Investidores estão atentos às negociações nos Estados Unidos sobre o teto da dívida federal. O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, defendeu que o banco central americano comunicou de forma clara o rápido aperto monetário realizado no ano passado. “Não podemos controlar quando e como os bancos vão reagir”, afirmou o dirigente.

No Brasil

Os mercados domésticos começam a semana de olho na apresentação do arcabouço fiscal. Também acompanham a Petrobras, que ontem publicou um comunicado confirmando que está discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina.

As propostas serão analisadas pela diretoria executiva no início da semana e poderão resultar em uma nova estratégia comercial para definição de preços desses combustíveis.

E os ruídos entre governo e BC sobre juros continua. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a culpa do crédito caro no Brasil é do governo, que deve muito, e não da autoridade monetária. O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, rebateu Campos Neto, dizendo ser uma “opção” da autoridade monetária manter juros altos para impedir o crescimento do País.

*Com informações da Agência Estado

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