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Mercado hoje: dados sobre a indústria no Brasil e nos EUA ditam a agenda

O primeiro dia de agosto traz uma agenda mais robusta com indicadores, balanços e retomada das sessões no Congresso. É também o primeiro dia de reunião do Copom

Bolsa do Brasil B3
A Bolsa do Brasil (B3) fechou em alta de 1,42%, aos 112.486 pontos. Foto: Divulgação/B3

O primeiro dia de agosto traz uma agenda mais robusta com indicadores, balanços e retomada das sessões no Congresso. É também o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nos EUA são esperados os PMIs da indústria. Aqui, destaque para a produção industrial brasileira, balança comercial e o PMI industrial.

Entre os balanços estão os de Klabin, Cielo, e Caterpillar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reuniões com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, em meio à iminente reforma na Esplanada.

O Plenário do Senado tem quatro itens na pauta de votação. Um deles é o projeto de lei que permite o uso de valores depositados em planos de previdência complementar aberta como garantia para empréstimos bancários.

Já a Câmara deve analisar as mudanças feitas pelo Senado no texto do Regime Fiscal Sustentável, mais conhecido como Novo Arcabouço Fiscal. Segundo o site do Senado, a principal parte alterada no Senado foi a retirada do cálculo do Fundeb do arcabouço.

No exterior

O PMI industrial da zona do euro caiu de 43,4 em junho para 42,7 em julho, atingindo o menor patamar em 38 meses. O PMI industrial da Alemanha caiu de 40,6 em junho para 38,8 em julho, atingindo o menor nível desde maio de 2020. O PMI industrial do Reino Unido caiu de 46,5 em junho para 45,3 em julho, atingindo o menor nível em sete meses.

Na China, segunda maior economia do mundo, o PMI industrial recuou a 49,2 em julho. Todos estão abaixo de 50, o que significa contração da atividade.

Os balanços corporativos positivos na Europa, como o do HSBC e da BP, acabam ficando em segundo plano. Na Austrália, RBA, o BC do país, manteve os juros em 4,10% ao ano pelo segundo mês seguido, surpreendendo analistas, que esperavam alta.

No Brasil

O fôlego do Ibovespa pode ser limitado pela bolsa americana e queda do petróleo neste primeiro pregão de agosto.

As ações da Sabesp ficam no radar, após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciar ontem que manterá o processo de privatização da companhia.

O recuo esperado de 0,1% da produção industrial de junho deve apoiar as apostas de redução da Selic amanhã dos atuais 13,75%. A curva dos DIs apontava ontem à tarde 70% de chance de corte de 50 pontos-base e 30% para -25 p.b.

+ Fim da renda fixa? Veja como a queda da Selic afeta seus títulos

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse ontem que com as condições dadas pelo Congresso e o governo, os juros vão baixar. “Não vejo ninguém com a vontade de permanecer os juros no tamanho que estão. Eu penso que o presidente Roberto Campos, com sua diretoria, estão observando todos esses movimentos. E, agora, sim, com as condições para as quais todos contribuímos, o juro vai baixar”, acrescentou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Lira disse esperar que, se a reforma tributária for promulgada ainda neste ano, a discussão de leis complementares na Câmara venha no primeiro semestre de 2024.

*Com informações da Agência Estado

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