Mercado hoje: PIB do Brasil e payroll são destaques da agenda
Dados finais do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial americano, brasileiro e global de agosto, além da balança comercial local, também serão divulgados
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre e o relatório de emprego (payroll) dos EUA de agosto são os destaques nos mercados neste primeiro dia de setembro.
Dados finais do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial americano, brasileiro e global de agosto, além da balança comercial local, também estão previstos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, participam de painéis na XP Expert.
No exterior
Estímulos ao setor imobiliário da China e o avanço do PMI da segunda maior economia mundial à zona de expansão em agosto deram impulso às bolsas chinesas. O governo chinês reduziu a entrada mínima para a compra da primeira e da segunda residências da população local.
A Reuters reportava a partir de fontes que mais medidas para apoiar o setor devem se concretizar nas próximas semanas. Entre papéis de imobiliárias, China Vanke subiu 3,0% e Poly Developments & Holdings, 1,9%.
O PMI da indústria chinesa subiu de 49,2 em julho a 51,0 em agosto, novamente acima da marca de 50, que separa expansão da contração econômica.
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Os investidores avaliam também sinais fracos da indústria na Europa em meio a expectativas pelo relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos. A mediana de analistas aponta para criação de 175 mil empregos em agosto, ante 187 mil vagas abertas em julho.
O PMI da indústria da zona do euro subiu a 43,5 na leitura final de agosto, mas ficou um pouco abaixo da previsão de 43,7 dos analistas. O PMI industrial da Alemanha avançou a 39,1, como esperado, mas seguiu em nível bem abaixo da marca de 50, que separa contração da expansão da atividade. No Reino Unido, o PMI da indústria recuou a 43,0 em agosto, quando se previa 42,5. No atual contexto, a atividade fraca pode ser benéfica para o controle da inflação e permitir trajetória menos dura da política monetária, ajudando a apoiar os mercados acionários.
No Brasil
Investidores repercutem o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), apresentado ontem ao Congresso. O PLOA foi apresentado ontem ao Congresso e prevê superávit primário de R$ 2,841 bilhões em 2024 (0,0% do PIB).
Ontem, o ceticismo dos investidores sobre o alcance desses objetivos pelo governo minou os ativos locais e também as incertezas no mês de agosto: o Ibovespa acumulou perdas de 5%, no primeiro recuo mensal desde março, o dólar à vista acumulou ganho mensal de 4,69% e os juros futuros subiram.
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Os ajustes hoje devem depender também da reação aos indicadores em meio a expectativas de desaceleração do PIB de abril a junho no País, de superávit na balança comercial de US$ 10,0 bilhões em agosto e para a inflação medida pelo IPC-S, cuja mediana do mercado indica recuo de 0,16%, após alta de 0,07% em julho.