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Mercado hoje: PPI americano e ata do BCE ditam o dia

No Brasil, parlamentares do Senado, entraram no recesso informal. Já a Câmara parou na semana passada e a política nacional voltará a ter atividade em agosto.

Fachada da B3 com pessoas andando em frente. Foto: Divulgação B3
Bolsa de valores: Copom irá divulgar sua decisão no início da noite. Foto: Divulgação B3

O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos é o destaque da agenda desta quinta-feira, 13/07.

É esperada também a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em junho. Naquele momento, os juros foram elevados em 25 pontos-base.

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No Brasil, a agenda está esvaziada. Os parlamentares do Senado entraram no recesso informal, enquanto a Câmara parou na semana passada e a política nacional voltará a ter atividade em agosto.

No exterior

As bolsas de Nova York subiram ontem pelo terceiro dia seguido diante da desaceleração maior da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA.

Com isso, aumentaram as chances de que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) encerre seu ciclo de aperto monetário com mais um aumento de juros esperado para este mês. Essa percepção pode ser ajustada com os números do PPI americano, que pode mostrar aceleração.

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Na Europa, foram divulgados dados fracos. A produção industrial da zona do euro subiu 0,2% em maio ante abril, um pouco abaixo da expectativa de analistas, de alta de 0,3%. Já a produção industrial do Reino Unido caiu 0,6% em maio ante abril, também abaixo do esperado por analistas, que previam queda de 0,5%.

No Brasil

O apetite por risco nas bolsas internacionais deve favorecer o Ibovespa. Com a agenda local fraca, as atenções tendem a ficar no exterior e sinalizações sobre a reforma tributária, embora o Congresso esteja em recesso e a tramitação será a partir de agosto.

O relator da reforma tributária senador Eduardo Braga (MDB-AM) reforçou ontem o objetivo de votar o texto no Senado até o final de outubro, para que a Câmara tenha tempo de retomar a análise da proposta, garantindo a promulgação até o fim do ano.

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugerir um programa voltado à linha branca, o setor de eletrodomésticos trabalha em uma proposta de política pública para substituição de aparelhos.

*Com informações da Agência Estado

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