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Mercado hoje: Roberto Campos Neto e decisão sobre meta da inflação guiam agenda

Divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) será seguida de entrevista do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto

Números sendo mostrados em uma tela
Os pontos da bolsa ajudam o investidor a tomar decisões, servindo como referência para as carteiras. Foto: Adobe Stock

Divulgações internas concentram as atenções dos investidores: a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) será seguida de entrevista do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do diretor Diogo Guillen.

A agenda dessa quinta-feira, 29/06, também inclui decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação, IGP-M e resultado do Governo Central, ambos de maio.

Nos Estados Unidos, o destaque é a leitura final do PIB e a inflação PCE referentes ao primeiro trimestre.

No exterior

O presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que os juros americanos poderão subir até mais duas vezes em 2023. Hoje cedo, Powell disse que a inflação medida pelo PCE provavelmente subiu 3,9% em maio na comparação anual e o núcleo do indicador, 4,7% no mesmo período.

Além do presidente do Fed, outros líderes de grandes bancos centrais reforçaram a mensagem de que continuarão elevando juros para combater a inflação. Isso influenciou as bolsas asiáticas, que fecharam sem uma única direção motivada também por resultados divulgados por fabricantes de chips.

No Brasil

A agenda pesada internamente será decisiva para definir um norte aos ativos domésticos. Um viés positivo lá fora pode estimular uma alta do Ibovespa, após o índice ceder três sessões seguidas.

Há expectativa positiva em relação à reforma tributária. O relator do projeto na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), se reunirá hoje com representantes dos Estados para negociar o texto da proposta.

Outro ponto de eventual ganho ao índice é a confirmação do ministro Fernando Haddad de aumento de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões do crédito para bancar o desconto no preço de carros no País.

Além disso, pode gerar alívio nos mercados a manutenção da meta pelo CMN em 3%, a ser definida no início da noite. Segundo Haddad, a meta será mantida e afirmou que apenas o horizonte contínuo é que está em debate.

Ainda ficam ainda no radar a reoneração dos impostos dos combustíveis, após a MP caducar, o RTI e dados de atividade e inflação do Brasil.

*Com informações da Agência Estado

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