Mercado

Mercados financeiros hoje: cautela predomina no exterior antes de PIB dos EUA

No Brasil, investidores aguardam coletiva sobre reforma tributária e AGO da Petrobrás

No Brasil, investidores aguardam coletiva sobre reforma tributária e AGO da Petrobrás. Foto: Pixabay

A primeira leitura do PIB dos EUA no primeiro trimestre e a inflação PCE no período são os destaques na agenda internacional. Balanços de bancos e empresas, como as big techs americanas Microsoft, Alphabet e Intel, e discursos de dirigentes do Banco Central Europeu serão monitorados. O mercado local vai acompanhar também a coletiva de imprensa do Ministério da Fazenda para detalhar o primeiro projeto de leis complementares da reforma tributária, e a assembleia de acionistas da Petrobras, para eleger novo Conselho de Administração e aprovar a proposta de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários de 2023. Ainda, o foco estará no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em abertura do G20 TechSprint 2024, e no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Congresso de direito tributário, em São Paulo.

Exterior

Os índices futuros das bolsas em Nova York são pressionados por balanços corporativos, enquanto investidores aguardam o PIB dos EUA, que pode influenciar as apostas para a trajetória dos juros básicos americanos, e os resultados das gigantes do setor de tecnologia.

A ação da Meta perdia mais de 13% no pré-mercado, repetindo o comportamento do after hours, após a controladora do Facebook elevar sua previsão de gastos para 2024. O papel da IBM caía 8% por decepção com a receita, enquanto o da Ford subia 2,47% no pré-mercado por volta das 6h45, refletindo ampliação de receita acima do esperado por analistas no 1º trimestre.

Na Europa, predominam perdas também com investidores digerindo balanços de empresas, com de Unilever, e bancos na região, com destaque para Deutsche Bank, BNP Paribas e Barclays, e atentos a sinais da política monetária na zona do euro. Os juros dos Treasuries oscilavam próximos dos ajustes de ontem, o dólar recuava e o petróleo também rodava perto da estabilidade, com viés de baixa.

Brasil

A cautela externa deve pesar nos ajustes dos ativos doméstico. A repercussão de balanços vai movimentar ainda a B3, como os de Vale e Assaí, em meio a expectativas pela reunião de acionistas da Petrobras, no início da tarde.

Investidores vão repercutir ainda o projeto de regulamentação da reforma tributária, entregue ontem e que será detalhado em coletiva de imprensa nesta manhã. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o documento no início da noite ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários. Haddad afirmou que “Lira, desde a transição até ontem, tem demonstrado uma resolutividade, uma determinação em ajudar o País a encontrar seu caminho de desenvolvimento e de justiça social”.

O ministro disse que o governo deve entregar os demais projetos de regulamentação da reforma em até duas semanas. Lira disse que a ideia é que os projetos estejam no plenário para votação até julho, antes do recesso parlamentar. Após receber também o primeiro projeto de Haddad, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que 2024 será um ano de prioridade para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo, e comentou que o Parlamento trabalhará para entregar a aprovação do tema ainda neste ano, mesmo com o calendário de eleições municipais.

*Agência Estado

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