Mercados financeiros hoje: dia pode ter possível realização após rali
No Brasil, MP da subvenção fica no radar de investidores
A votação, no Senado, da MP da Subvenção do ICMS fica sob os holofotes nesta quarta-feira, que traz também a promulgação da reforma tributária no Congresso, IBC-Br de outubro e arrecadação federal de novembro. Pela manhã será apresentado ainda o relatório final do orçamento de 2024 para ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Lá fora, as atenções de investidores ficam em dois indicadores americanos: confiança do consumidor e vendas de moradias usadas.
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Mercados estrangeiros em queda nesta manhã
O sinal negativo prevalece nos futuros de Nova York e maioria das bolsas europeias nesta manhã, após o rali dos últimos dias diante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed) corte juros agressivamente a partir de março.
Na Europa, a Bolsa de Londres é exceção e sobe após a desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) no Reino Unido impulsionar as expectativas por cortes de juros do Banco da Inglaterra (BoE). O CPI avançou 3,9% em novembro ante igual mês do ano passado, de 4,6% em outubro e abaixo da previsão de analistas (4,4%).
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Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 7,9% em novembro ante igual mês do ano passado, enquanto o índice GFK de confiança do consumidor subirá para -25,1 pontos em janeiro, ante -27,6 pontos em dezembro, melhor do que a previsão (-27 pontos). O petróleo avança mais de 1% e os retornos dos Treasuries operam em baixa.
No Brasil, investidores acompanham votação da MP da subvenção
O upgrade do Brasil pela S&P pode seguir ecoando positivamente, mas há espaço também para uma realização após o rali de ontem, em sintonia com o exterior. O EWZ, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) do Brasil negociado em NY, caía 3,17%, às 7h30 no pré-mercado. Os ADRs da Vale e Petrobrás também recuavam.
Agora a expectativa é a de que o passo seguinte seja a melhora do rating de várias grandes empresas pela mesma agência.
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Além disso, o investidor estará atento na sessão para votar a MP da Subvenção, fundamental para o governo tentar atingir a meta de zerar o déficit primário no ano que vem. Com a meta fiscal no foco, os números da arrecadação de impostos serão olhados com atenção.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que as agências de classificação “percebem” quando há coordenação entre os Poderes em torno de um “objetivo maior” e avaliou que o novo arcabouço fiscal já é uma “garantia” de que o governo continuará perseguindo a consolidação fiscal. Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que os primeiros meses de 2024 serão fundamentais para a consolidação da melhora na qualidade dos indicadores econômicos divulgados no Brasil.
*Agência Estado
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