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Mercados financeiros hoje: exterior tem sinais mistos antes de PCE e Opep+

Investidores locais olham agenda do governo e Petrobras

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O PCE, índice de inflação predileto do Fed, atrai as atenções dos investidores neste último pregão de novembro, assim como a reunião da Opep+. No Brasil, o foco fica na expectativa da retomada do julgamento do pagamento de precatórios e na assembleia de acionistas da Petrobras. Tem ainda palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em evento e IBGE divulga a Pnad de outubro.

Exterior de olho em sinais sobre inflação dos EUA

À espera do PCE, os índices futuros de ações de Nova York sobem após fechamento divergente ontem de Wall Street. O sinal também é positivo na Europa sobretudo após novos sinais de desinflação na zona do euro. Porém, não houve direção única na Ásia. Por lá, dados da China reforçaram fraqueza da economia. Já os rendimentos dos Treasuries não têm uma direção única nesta manhã, enquanto o DXY do dólar avança.

Os investidores mantiveram as apostas de manutenção dos juros americanos entre 5,25% e 5,50% no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed em dezembro após a divulgação do Livro Bege ontem.

No aguardo da reunião da Opep+ e de olho em possibilidades de cortes na sua produção, o petróleo sobe e o minério de ferro também.

No Brasil, Ibovespa pode fechar novembro com a maior valorização em anos

A força das commodities e a alta das bolsas do ocidente devem estimular ganhos ao Ibovespa, que caminha para fechar novembro com a maior valorização em três anos. Já o dólar forte pode ser empecilho a uma valorização do real, que tende a encerrar o mês com desvalorização, e ainda ter volatilidade por conta do fechamento da Ptax. Além disso, fica no radar o impasse da agenda econômica do governo, que não conseguiu um acordo com a oposição e teve de aceitar o adiamento da votação do projeto de lei de taxação das apostas esportivas para a semana que vem. Outro tema que pode influenciar principalmente os mercados de câmbio e de juros é a questão dos precatórios, que o governo pretende solucionar em 2023. Ainda nos juros, a pressão de alta nos retornos dos Treasuries é risco para cima antes de falas de diretores do BC e da Pnad Contínua.

*Agência Estado