Mercado

Mercados hoje: aumento da tensão no Oriente Médio é destaque em semana de agenda cheia

Cotações do petróleo nos mercados globais chegaram a avançar 5%, mas reduziram os ganhos

A semana começa com incerteza e cautela por parte dos investidores após a escalada das tensões no Oriente Médio ao longo do final de semana. No sábado, os Estados Unidos atacaram instalações nucleares do Irã e em resposta, no domingo, o parlamento iraniano aprovou o bloqueio do estreito de Ormuz, rota por onde passa cerca de 20% do comércio global de petróleo diariamente.

Como investir em petróleo na bolsa? 

Nas bolsas asiáticas, o pregão começou com forte queda de preço de ativos de risco e escalada do petróleo. No entanto, com o passar das horas, o movimentou se enfraqueceu e os principais índices acionários encerraram o dia sem direção única. Na Europa, os índices operam em leve queda. Os contratos futuros de petróleo chegaram a registrar valorização de 5%, mas reduziram os ganhos e agora operam em leve alta. Perto das 9h15, o petróleo tipo brent, negociado em Londres, avançava 0,64%, e o WTI, negociado em Nova York, operava em alta de 0,39%.

Agenda macroeconômica cheia

Enquanto acompanham as notícias sobre o conflito entre Israel e Irã, investidores aguardam também importantes indicadores macroeconômicos que serão conhecidos nesta semana.

No Brasil, na terça-feira (23), será divulgada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 15% ao ano. Além disso, na quinta-feira, será conhecido o Índice Nacional de Preços ao consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de junho. Na sexta-feira, serão divulgados números sobre o mercado de trabalho no Brasil: a taxa de desemprego, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o Caged, que traz números de abertura e fechamento de vagas formais.

Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, discursa na terça e na quarta-feira. Na quinta-feira, será divulgado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, além do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de maio, índice de inflação preferido do Fed.

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