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Moeda digital brasileira vai se chamar Drex, diz BC

Antes chamada de Real Digital, a moeda digital brasileira acaba de ganhar um novo nome, segundo anúncio do Banco Central

Mão de um homem branco segura tablet com hologramas das criptos mais conhecidas, como botcoin, ethereum, litcoin e etc. Foto: Adobe Stock
Bitcoin. Foto: Adobe Stock

O Banco Central anunciou há pouco, em live semanal, que a iniciativa do real digital, a CBDC (Moeda Digital do Banco Central) brasileira, vai se chamar Drex. “[Estamos] dando um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso”, disse o coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araujo. Logo depois do anúncio oficial na live, o órgão soltou um comunicado sobre a marca.

“A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores.”

As letras formam uma palavra “com sonoridade forte e moderna”, segundo o BC, e fazem referência a digital, real, eletrônico, respectivamente, e o ‘X’ faz alusão à modernidade e conexão, do uso da tecnologia blockchain. O nome foi criado pela área de marketing do BC, assim como Pix.

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Moeda digital brasileira: quanto custa?

Araujo reconheceu que o uso da nova moeda brasileira deve ter um custo como um serviço financeiro, mas ponderou que a tendência é que seja muito mais barato do que hoje.

“O real digital está sempre associado a um serviço financeiro. É natural que o custo da plataforma seja parte desse serviço”, disse ele em live semanal do BC, que esta semana está tratando do real digital.

Segundo o coordenador da iniciativa, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários. “Não precisa mais ter advogado, tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo”, disse.

“Hoje, toda vez que eu contrato um advogado, tenho um custo da pessoa, mas a partir da construção de um smart contract, o próximo uso tem custo zero. Tem um custo, mas parece que será mais barato do que o que temos hoje. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia para que seja muito mais barata.”

Um smart contract é um contrato construído dentro de uma rede blockchain que permite a execução automática dos termos acordados. Araujo ainda disse na live que, assim como as demais atividades do BC, o desenvolvimento do real digital está sendo afetado pela mobilização dos servidores da autarquia, em operação-padrão desde o início de julho pela valorização da carreira.

*Informações da Agência Estado

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