Selic a 11,75%: quanto rende R$ 10.000 no Tesouro Direto?
Na última reunião do ano, o Copom decidiu por reduzir a Selic pela quarta vez consecutiva
Nesta quarta-feira (13/12), o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a reduzir a Selic em 0,5 ponto porcentual, para o patamar de 11,75%. A queda dos juros impacta diretamente a rentabilidade de títulos de renda fixa, como os investimentos no Tesouro Direto e em CDBs, por exemplo.
A nova redução da taxa básica de juros vai fazer cair a rentabilidade desses títulos, mas com a Selic ainda em um patamar alto, os títulos continuam a ser indicados para quem deseja investimentos mais seguros e rentáveis, especialmente se o objetivo for montar a reserva de emergência.
Confira abaixo o quanto rende R$ 10.000 investidos em diferentes títulos do Tesouro Direto e em outros produtos de renda fixa, se investidos hoje, com resgate em 2026
Título | Valor no resgate (2026) |
Tesouro Prefixado 2026 | R$ 12.109,76 |
Tesouro Selic 2026 | R$ 12.061,56 |
LCI/LCA | R$ 11.383,99 |
Poupança | R$ 11.313,88 |
Fundo DI | R$ 11.584,51 |
CDB | R$ 11.545,13 |
Onde investir com a Selic a 11,75%
O atual nível da taxa básica de juros no Brasil ainda é elevado, mas segundo especialistas, com a Selic em ritmo de queda, as oportunidades na renda fixa começam a ficar mais escassas.
Selic a 11,75%: o que fazer com seus investimentos?
Uma opção para quem busca maiores retornos ainda na renda fixa é migrar para alguns títulos considerados mais arriscados ou abrindo mão de liquidez para conseguir taxas mais atrativas, diz André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart.
“Uma alternativa para quem busca maior rentabilidade na renda fixa é sair de produtos de emissão bancária, com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e ir para o crédito privado”, diz ele.
Além disso, a perspectiva é de um aumento dos investimentos em renda variável em 2024.
“O ano de 2023 foi muito complicado para os ativos de risco, mas com os movimentos dos bancos centrais aqui e nos Estados Unidos, isso acabou movimentando a dinâmica. Acreditamos que os eles vão ganhar mais cena nas carteiras”, afirma Igor Cavaca, head de gestão de investimentos da Warren.
Mas ele faz o alerta: é sempre necessário avaliar o perfil de cada investidor. “Para alguns perfis, talvez não faça sentido investir em bolsa”, diz.
Quer saber mais sobre educação financeira? Os conteúdos gratuitos do HUB de Educação Financeira da B3 podem ajudar!