Objetivos financeiros

Tudo o que você precisa saber sobre a análise fundamentalista

Técnica olha para os dados da empresa e da economia para analisar o valor dos ativos e as tendências de preço

Todo mundo busca um bom investimento para as suas economias e, na maior parte das vezes, esse retorno se dá quando adquirimos algo que tem potencial de se valorizar ao longo do tempo.

Na Bolsa de Valores, isso é traduzido como comprar um ativo em baixa (quando seu preço está menor do que o valor considerado justo) e vendê-lo em alta (quando sua cotação já superou a quantia paga anteriormente por ele).

Fica claro que, idealmente, para aumentar as chances de ganho, é preciso encontrar um ativo atraente e barato. Mas como saber se aquele preço está abaixo do mercado? Ou, ainda, como descobrir se um determinado título é tão bom a ponto de valer mais no futuro?

Responder a perguntas como essas é a missão de dois tipos de análises muito comuns no mercado financeiro: a análise técnica e a análise fundamentalista.

A técnica usa gráficos, como o Candlestick, e padrões estatísticos para entender o comportamento dos preços no pregão da bolsa.

Já a fundamentalista prefere estudar a situação financeira da empresa, suas perspectivas de crescimento, o cenário macroeconômico, entre outras variáveis, para traçar expectativas de valorização no médio e longo prazos.

É possível encontrar inúmeras definições para a análise fundamentalista, mas, no contexto dos investidores da bolsa de valores, ela implica a busca de ganhos em empresas subavaliadas, ou seja, aquelas oportunidades que estão passando despercebidas pela maioria dos investidores.

Quem usa essa estratégia acredita que os preços dos ativos tendem a encontrar um consenso do mercado no longo prazo. Nesse raciocínio, se uma companhia estiver valendo menos do que merece hoje, daqui a alguns meses ou anos, suas ações serão mais valorizadas, à medida que novos investidores também começam a perceber as qualidades daquele ativo antes ignorado.

Quanto maior a procura, mais o preço da ação se eleva, e quem leva a melhor nessa história são sempre os primeiros que adquiriram a “joia rara”, pagando um valor muito menor quando seu potencial de crescimento ainda não estava lapidado.