Quanto custa um seguro para celular e quais empresas oferecem
Empresas de telefonia, seguradoras e fintechs oferecem proteções que partem de R$ 8 por mês. Conheça!
Por Marília Almeida
Para donos dos aparelhos de primeira linha, que custam mais de R$ 5 mil, perder o aparelho móvel é um prejuízo e tanto. Além da questão financeira, a dor de cabeça de perder dados e, pior, que o bandido realize transações indevidas nos apps de bancos podem ser suficientes para cogitar adquirir um seguro para celulares.
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A proteção para aparelhos móveis vem se popularizando e hoje já é oferecida por empresas de telefonia, fintechs e as próprias seguradoras. São nomes como Vivo, Assurant e Ciclic, nas quais o preço da cobertura para roubo e furto partem de R$ 6,99 por mês e podem custar, em média, R$ 76 por mês.
Veja abaixo algumas opções disponíveis no mercado:
Seguro | Coberturas | Aparelhos cobertos | Preço | Características |
Ciclic | Roubo e furto | Até dois anos de uso | R$ 76 por mês (média) | Para aparelhos com mais de 3 anos de uso, oferecem o Seguro Bolsa Protegida, que cobre celulares em até R$ 2 mil |
Vivo | Roubo, Furto Simples e Qualificado, e Danos Acidentais | Até dois anos de uso | A partir de R$ 6,99 por mês (roubo e furto simples e qualificado) | Não tem multa ou fidelização. Abertura do sinistro pode ser feita digitalmente. O serviço pode ser pago diretamente na fatura Vivo ou cartão de crédito |
Assurant | Roubo e furto qualificado, danos acidentais, oxidação e quebra de tela e também defeitos funcionais e transações indevidas. Elas podem ser compradas individualmente | Novos e usados | Não divulga | Para aparelhos usados o diagnóstico é feito por meio de Inteligência Artificial e analisa as condições de funcionamento e integridade dos dispositivos. |
Segundo dados da Secretaria Pública de São Paulo, 108 mil celulares foram roubados nos últimos quatro meses na cidade de São Paulo. A COO da Ciclic, Bruna Melo, aponta que o número de aparelhos protegidos pela fintech que são roubados vem crescendo de 1% a 2% nos últimos meses na região Sudeste. Contudo, os preços das proteções ainda não foram reajustados por conta da alta dos sinistros. “Desde que lançamos a proteção, em 2019, os preços caíram. As mensalidades custavam, em média, R$ 100. O mercado ficou mais competitivo agora”.
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As proteções para aparelhos móveis mais contratadas na fintech são para iPhone 11 e 13, cuja cobertura anual tem tíquete médio entre R$ 900 a R$ 1.200. Na renovação, o preço do seguro pode ter desconto de até 30%. Em breve, a Ciclic deve implantar a segunda renovação, o que permitirá proteger aparelhos com até 3 anos de uso. No primeiro ano, o valor do seguro corresponde a cerca de 18% do aparelho. Em 2 anos, equivale a 25% do valor cheio, já considerando descontos.
Tipos de coberturas
Nas seguradoras é possível contratar a cobertura completa, que também pode incluir quebra acidental, ou apenas roubo e furto. Mas a diferença da mensalidade não costuma ser relevante. Na Ciclic, uma proteção completa para iPhone 11 custa cerca de R$ 44 por mês. Caso inclua apenas roubo e furto, será R$ 40.
As empresas oferecem seguros não apenas para celulares, mas também outros equipamentos, como notebooks, tablets e até smartwatchs.
Na Ciclic, aparelhos com maior tempo de uso são cobertos em outra proteção, chamada de Bolsa Protegida, cuja mensalidade custa a partir de R$ 3,99 por mês. Caso a bolsa seja roubada ou furtada, a cobertura é de até R$ 2 mil para aparelhos móveis e protege contra operações financeiras indevidas realizadas sob coação, como saques e PIX. “São transações que o banco pode demorar para indenizar, se indenizar”, diz Ramos.
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Exigências e direitos
Os seguros para celulares costumam cobrir 100% do preço pago pelo aparelho. Para isso, basta mostrar a nota fiscal da compra, documentos do dono da apólice e Boletim de Ocorrência.Em caso de quebra do aparelho, é necessário apresentar a nota fiscal do dano ou mandar aparelho para avaliação e conserto em unidades autorizadas pelo seguro.
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