O dia no mercado: Desemprego e contas públicas
Os principais temas desta quarta (31) e seus impactos no mercado financeiro
Nesta quarta-feira (31), os destaques no mercado financeiro nacional são os dados de desemprego e o resultado consolidado das contas públicas, ou seja, o balanço do governo. Lá fora, os dados de emprego nos Estados Unidos estão no foco.
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Ibovespa B3 – Abertura
O dia começou em alta de 0,26%, aos 110 mil pontos. Investidores cautelosos à espera dos dados de emprego nos Estados Unidos.
Desemprego no Brasil
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego ficou em 9,1% no trimestre encerrado em julho. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período do ano passado, a desocupação atingia 13,7% da população. É a primeira vez desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015 que o Brasil tem menos de 10 milhões de desempregados. O comércio foi um dos setores que mais contribuíram para o resultado.
Apesar do dado positivo, a renda média real do trabalhador segue pressionada pela inflação. Foi de R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho, uma queda de 2,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
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Contas públicas no Brasil
O Banco Central divulgou o resultado das contas do setor público em julho: superávit primário de R$ 20,440 bilhões. Foi o melhor resultado para o mês da série histórica, iniciada em dezembro de 2001.
O setor público consolidado considera gastos e receitas de Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas antes do pagamento dos juros da dívida pública.
Emprego nos Estados Unidos
O setor privado americano criou 132 mil empregos em agosto, segundo pesquisa da ADP. O resultado veio abaixo do esperado pelos analistas (geração de 300 mil postos de trabalho) e pode indicar uma desaceleração da economia dos EUA.
Ibovespa B3 – Fechamento
O principal índice da bolsa brasileira terminou em queda de 0,82%, aos 109 mil pontos. O resultado seguiu o sinal negativo do exterior, com investidores preocupados com a persistência da inflação nos Estados Unidos e na Europa, especialmente.
*Este texto é atualizado ao longo do dia para refletir todas as informações.
