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Small Caps: quem será o próximo astro do futebol?

Será que é possível fazer uma analogia entre as transações do mundo futebol com os Small Caps? Veja o que temos a dizer sobre o assunto!

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Presentes na América Latina há quase 3 décadas, o objetivo da BlackRock é simples: ajudar cada vez mais pessoas a experimentar o bem-estar financeiro.


Viu a notícia sobre aquele astro do futebol que trocou um clube da Europa por outro da Arábia? Milhões de euros é muito dinheiro e deve ter dado um bom lucro para o time europeu que o vendeu.

E se voltássemos para analisar as transações que aconteceram antes com esse mesmo jogador, ao longo da carreira? Desde quando ainda era criança no país onde nasceu, o primeiro contrato profissional no campeonato local, a primeira negociação internacional e as demais até hoje. Qual terá sido a transação mais lucrativa?

Provavelmente, a do clube da terra natal por onde ele se destacou antes de ser transferido para uma liga internacional. No momento em que esse clube decidiu contratá-lo, não era mais um iniciante e tinha vencido muitos desafios, contudo, ainda não era um astro. 

Estava no meio de um caminho desejado, acreditado por muitos, mas que poderia nunca ter se concretizado. Portanto, as chances de ganhar mais estavam acompanhadas de um maior risco de perder. Aliás, muitos outros jogadores também foram contratados por esse mesmo clube e nunca chegaram a despontar na carreira. 

Já o clube europeu que fez essa venda mais recente, deve ter tido lucro, mas já comprou o jogador quando todos sabiam que era uma estrela e pagou um preço por isso. Menos risco, ao comprar um craque, menos retorno.

Mas, o que as transações do futebol tem a ver com os Small Caps?

No mundo corporativo acontece algo parecido, porém, em ciclos bem mais longos do que a carreira de um atleta.

No início da “carreira”, ainda nas divisões de base, as empresas são investidas por fundos de investimento em participações (FIP), geralmente, restritos para poucos investidores.

As que conseguirem se destacar vão abrir o capital e listar as ações na B3, a bolsa de valores do Brasil. Um IPO (Oferta Pública Inicial de Ações) é como o primeiro contrato com um clube de primeira divisão. 

A empresa passa a ter mais acesso a recursos financeiros e humanos, cobertura da imprensa especializada, relatórios de analistas profissionais, demonstrações financeiras auditadas, potencialmente milhares de investidores individuais e institucionais. Mais estrutura, muita visibilidade e muita cobrança em um ambiente competitivo.

Sem dúvida, uma grande conquista, mas dependendo do tamanho e momento dessa empresa, ela se torna a novata da primeira divisão. 

O momento do IPO é muito comemorado, pois marca uma grande conquista, mas depois haverá muito por fazer, com o objetivo de crescer e se tornar uma empresa consolidada, que conquiste boa parte do mercado em que atua, gere caixa e distribua bons lucros para os acionistas. 

Essas empresas, que já estão na liga profissional, mas ainda não são as grandes estrelas do mercado financeiro, são chamadas Small caps. Ou seja, empresas de menor valor de mercado, quando comparadas com as gigantes da bolsa. 

Algumas das Small caps de hoje serão as grandes empresas da economia e da bolsa no futuro

Essas vão valorizar muito e gerar lucro aos seus acionistas nos próximos anos. Outras terão dificuldades em crescer, principalmente de resistir aos momentos de crise, e poderão permanecer pequenas, serem compradas por concorrentes ou até saírem do mercado. 

Acertar quais serão as vencedoras é o desejo de milhões de investidores e a missão de milhares de profissionais como analistas e gestores de fundos de investimentos. Mesmo assim, alguns vão investir nas empresas certas e no momento certo.

Uma alternativa, bem mais simples e bastante eficiente, é investir nas principais Small caps ao mesmo tempo, por meio de um fundo de índice (ETF). 

O SMAL11 é o ISHARES BMFBOVESPA SMALL CAP FUNDO DE ÍNDICE, ETF que replica as ações do índice de Small Caps, calculado pela B3 é o maior do segmento hoje no mercado brasileiro

O índice é composto por ações de cerca de 100 companhias listadas que se enquadram nessa classificação. Ou seja, entram para o índice Small Caps as ações de empresas que não fazem parte do Ibovespa B3, pois este reúne as ações das maiores listadas na Bolsa de Valores. 

Confira depois: Small Caps x Ibovespa: quem se sai melhor em momentos de cortes de juros?

A cada 4 meses a bolsa atualiza o índice e então algumas empresas saem ou entram, aumentam ou diminuem a participação no índice. Da mesma forma, o ETF ajusta a carteira, mantendo a posição equivalente ao índice. 

Quem compra cotas do ETF investe constantemente nas empresas de menor valor de mercado, que tendem a ter maior potencial de crescimento e também menos resiliência aos momentos de crises econômicas. 

O gráfico comparativo do Ibovespa e índice Small Caps nos últimos 5 anos reflete essa tendência, pois se nota que as Small caps superaram o Ibovespa B3 em momento de alta e perderam a vantagem nos períodos de baixas.

Interface gráfica do usuário, Gráfico, Aplicativo

Descrição gerada automaticamente

O mercado financeiro possibilita estratégias para todos os perfis. Se você preferir ter uma seleção com muitas empresas promissoras, ao invés de tentar acertar quais delas serão as estrelas do futuro, aproveite a praticidade e eficiência do ETF SMAL11.

Fonte do gráfico: iShares BM&FBovespa Small Cap Fundo de Indice.