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Brasileiro está gastando menos e investindo mais. Classes C e D lideram avanço

Levantamento da Anbima revela aumento de 5% da população investidora entre 2021 e o ano passado

O número de investidores brasileiros avançou 5% no ano passado, com um acréscimo de 8 milhões de pessoas. Ao todo, o porcentual da população que investe foi de 31% – ou 60 milhões de investidores -.  Os números são da 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Datafolha.

O avanço foi liderado pelas classes C, D e E, que tiveram os maiores acréscimos entre 2021 e 2022. Na classe C, a adição foi de 5 milhões de pessoas, indo de 29% de seu total para 36% de brasileiros investindo, dentro do recorte. Nas classes D e E, o salto foi de 4%, de 16% para 20% – uma adição de 2 milhões de novos investidores. Já a soma das classes A e B foram de 52% para 57%, com um milhão de investidores novos.

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“O recorte para essas parcelas da população sugere que estamos recuperando a capacidade de poupar e o acesso a produtos financeiros que havíamos atingido antes da pandemia” afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da ANBIMA. 

Para este ano, a expectativa é de entrada de 9 milhões de novos investidores, ou 5%. A pesquisa tem margem de erro de um ponto porcentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. 

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Menos gastos, mais economia

A pesquisa também revelou que o brasileiro passou a poupar mais entre 2021 e o ano passado. Entre os entrevistados, 32% disseram que foi possível guardar parte do que ganham, ante 27% em 2021. 

A classe social que mais guardou dinheiro em 2022 foi a soma da A e da B, com 52%. Em seguida veio a C, aos 31%, e a D e a E, com 16%. O principal destino do dinheiro poupado foi a aplicação em produtos financeiros – 38% das respostas, em linha com o ano anterior -, como poupança, previdência privada, fundos e ações. 

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A segunda colocação ficou com quem não fez nada com o dinheiro, totalizando 13% – todas as classes mantiveram um comportamento semelhante -. Em terceiro lugar, 8% gastaram em despesas da casa

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