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Ibovespa fecha semana em alta com petróleo em disparada e dólar em queda

No pregão do dia, o Ibovespa desceu e o dólar subiu com inflação dos EUA e guerra entre Israel e Palestina no foco

A bolsa de valores hoje fechou em queda enquanto o dólar subiu com cenário externo em foco. A inflação americana, acima do esperado aumenta a possibilidade de novas altas de juros nos EUA, o que prejudica os ativos de risco. Além disso, o preço do petróleo voltou a disparar com as incertezas relacionadas à guerra entre Israel e Palestina.

Assim, o Ibovespa fechou a sexta em queda de 1,11%, a 115.754,8 pontos. Na véspera do feriado de Nossa Senha Aparecida, na quarta, o principal índice da bolsa havia subido 0,27%.

Na semana, o índice fechou em alta de 1,39%, mas no mês o resultado é negativo: -0,70%. No ano, o Ibovespa sobe 5,49%.

Dólar hoje

Simultaneamente, o dólar fechou em alta na relação com o real. A moeda norte-americana subiu 0,77%, a R$ 5,0885. Na semana, porém, houve perda de 1,29%. No mês, o resultado é de alta de 0,96%. No ano, a divisa dos EUA segue perdendo para o real: desvalorização de 3,90%.

O dólar também avançou no cenário internacional nesta sexta. O DXY subiu 0,05%, a 106,64 pontos. Na semana, o índice que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas importantes, subiu 0,57%.

Ações em alta na bolsa de valores hoje

A Petrobras e outras ações relacionadas à extração e produção de petróleo ficaram entre as melhores ações da bolsa de valores hoje. Além disso, a Suzano também registrou uma das maiores altas. Veja a lista das cinco ações que mais subiram nesta sexta.

  • Prio (PRIO3) +5,04%
  • Suzano (SUZB3) +3,37%
  • Petrobras (PETR4) +3,30%
  • 3R (RRRP3) +3,19%
  • Petrobras (PETR3) +3,15%

Ações em baixa

Por outro lado, entre as piores quedas do dia, destaque para as varejistas. O Grupo Soma e a Americanas registraram algumas das baixas mais acentuadas do dia. A Americanas cai após as altas registradas pelo anúncio de encaminhamento de acordo com alguns dos principais credores.

  • Gafisa (GFSA3) -8,04%
  • Mater Dei (MATD3) -7,54%
  • Soma (SOMA3) -7,26%
  • Log-In (LOGN3) -7,15%
  • Americanas (AMER3) -7,06%

Os rankings mostram ações com volume acima de R$ 1 milhão. As cotações foram apuradas entre as 17h05 e 17h15, depois do fechamento, mas podem ter atualizações.

Bolsas mundiais

O mercado acionário americano chegou a exibir quadro mais positivo, porém fechou o dia sem direção única. Investidores monitoraram balanços corporativos, com bancos trazendo sinais em geral bem avaliados, mas o ânimo foi contido, com a busca por risco limitada nos mercados em geral diante das tensões geopolíticas.

O índice Dow Jones  fechou em alta de 0,12%, em 33.670,29 pontos, o S&P 500 caiu 0,50%, a 4.327,78 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,23%, a 13.407,23 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 0,79%, o S&P 500 teve alta de 0,45% e o Nasdaq caiu 0,18%.

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira. Na semana, Frankfurt registrou perdas, enquanto as demais registraram ganhos marginais.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,59%, aos 7.599,60 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,55%, aos 15.186,66 pontos; em Paris, o CAC 40 caiu 1,42%, aos 7.003,53 pontos; em Milão o FTSE MIB teve perdas de 0,90%, aos 28.237,02 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 1,13%, aos 9,230.60 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve perdas de 0,73%, aos 6.043,16 pontos. As cotações são preliminares.

Inflação nos EUA

A bolsa de valores hoje recebeu também o impacto do CPI americano, principal índice de inflação do país.

O indicador teve avanço de 0,4% em setembro, acima da projeção do mercado, que era de 0,3% na média.

China e petróleo também impactam Ibovespa

Ainda no cenário internacional, destaque para a economia chinesa. O país divulgou números da balança comercial mais fortes que o esperado. Ainda assim, a economia chinesa mostra forte desaceleração no ano. Os dados de crédito vieram mais fracos que o estimado pelo mercado.

Já o petróleo disparou no mercado internacional, impulsionado pela guerra entre Israel e Palestina. O preço do barril do petróleo Brent avançou mais de 5%. Com isso, algumas petroleiras disparam mais de dois dígitos na semana.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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