Ibovespa registra queda no último pregão de fevereiro; Petrobras tem forte desvalorização

A Bolsa do Brasil (B3) terminou o pregão de hoje, o último de fevereiro, com perdas. O Ibovespa encerrou em menos 0,74%, aos 104.931 pontos.

Apesar de ter aberto em alta, a Bolsa sofreu oscilações ao longo do dia. A movimentação foi parecida com a de ontem, sendo que investidores continuaram a refletir as incertezas em torno da reoneração dos combustíveis, que envolve o governo federal e a Petrobras.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a volta dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol é importante para a arrecadação pública. A volta da cobrança, inicialmente suspensa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, deve começar amanhã, 01/03.

Porém, outra parte do plano do governo envolve corte de preço dos combustíveis. A Petrobras (PETR4) anunciou hoje redução dos preços da gasolina e diesel para as distribuidoras. Após o anúncio, as ações da estatal caíram e terminaram o dia com perdas de 2,80%.

Vale lembrar que Fernando Haddad concedeu entrevista coletiva iniciada por volta das 17h, pouco antes do fechamento do mercado.

O pouco animo dos investidores motivado pela questão dos combustíveis também afetou o dólar, que hoje fechou com alta de 0,34%, cotado a R$ 5,225.

No mercado externo, os índices de Nova York também tiveram perdas no último pregão do mês. Fevereiro registrou a maior queda acumulada desde dezembro, motivada pela inflação persistente nos Estados Unidos e possibilidades altas de aumento de juros no país. Dow Jones encerrou com perda de 0,70% e Nasdaq com 0,10% negativo.

Já o petróleo, que acumulava dias de baixa devido aos temores de recessão mundial, hoje fechou em alta. O desempenho vai em linha com a esperança de maior demanda vinda da reabertura da economia chinesa. WTI (abril) foi valorizado em 1,81%, cotado a US$ 77,05. Brent (abril) com 1,75%, a US$ 83,89.

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