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Mercado e Morning Call Safra: possível queda da produção de petróleo

Dados da produção industrial brasileira, geração de empregos no setor privado dos EUA e a possível a queda da produção de petróleo devem repercutir nas bolsas

Plataforma de petróleo da PRIO no mar. Foto: PRIO/Divulgação
Plataforma da petroleira PRIO, ex PetroRio. Foto: PRIO/Divulgação

Nesta manhã de quarta (5) o Mercado deve repercutir a produção industrial brasileira, os dados de geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos e os PMIs de serviços finais de setembro.

O risco fiscal e a costura de apoio político ao segundo turno por Lula e Bolsonaro também serão monitorados. Também estarão no radar o relatório sobre perspectiva econômica mundial do FMI, em meio a especulações de que a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) poderá reduzir a produção de petróleo em até 2 milhões de barris.

Essa possível redução pode afetar o desempenho da Bolsa, especialmente as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), ainda que os mercados de câmbio e de juros possam se ajustar à valorização do dólar e dos retornos dos Treasuries. O balanço mensal do fluxo cambial ficará também no foco, com possível saldo total negativo de pelo menos US$ 4 bilhões em setembro, a maior parte de saídas de capitais do País em meio às incertezas eleitorais e alta de juros nos EUA.

No mercado externo, os ativos financeiros passam por uma realização de ganhos, após dois dias de rali nas bolsas em Nova York com a disparada das ações do Twitter e a sensação de analistas que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed) pode ter atingido seu pico, como explica o Morning Call Safra de hoje:

Na Europa, as bolsas caem também, após três dias de ganhos seguidos, com temores de recessão reforçados hoje pelos PMIs (Índice de Gerente de Compras Industrial) da região. Pesquisa final da S&P Global mostrou que o PMI de serviços da zona do euro caiu para 48,8 em setembro, atingindo o menor nível em 19 meses.

No Reino Unido, o mesmo indicador caiu a 50 em setembro, sinalizando estagnação e no menor patamar desde fevereiro de 2021. Também por lá, a libra acentuou baixa ante o dólar após as falas da primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, que sinalizou por mais gastos públicos e em concordância com seu polêmico plano de corte de impostos, que tem ganhado rejeição interna e dos mercados.

Abertura: Ibovespa futuro cai a 0,73% a 116.040 pontos

Fechamento: dólar à vista fecha a R$ 5,1840, aumento de 0,31%

*Com informações da Agência Estado