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Mercado financeiro hoje: semana de IPCA, CPI americano e decisão do BCE

Por aqui, sinais da melhora da economia chinesa tendem a ajudar no humor local, dando fôlego ao Ibovespa

Nesta segunda de 11/09, os investidores ajustam suas apostas para os juros no Brasil e nos Estados com as divulgações do IPCA, além do CPI e PPI dos EUA, todos números de agosto. Por aqui, são esperados também os números da pesquisa mensal de serviços e das vendas no varejo de julho.

Lá fora, a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) é outro destaque da semana e serão conhecidos também os resultados da produção industrial do Reino Unido, da zona do euro, dos EUA e da China, além de vendas no varejo e investimentos em ativos fixos da economia chinesa.

Política de juros do Japão

A percepção de que a economia chinesa está se estabilizando ampara o bom humor nas bolsas europeias e futuros de Nova York, embora as asiáticas tenham fechado mistas.

Os preços ao consumidor chinês subiram menos que o esperado, os empréstimos bancários cresceram acima das expectativas e o governo adotou novas medidas de estímulo voltadas a seguradoras, visando estimular o investimento no mercado de ações no país.

Entre as moedas, o iene disparou ante o dólar mais cedo, pressionando o índice DXY do dólar, após o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda , dizer em entrevista no fim de semana que acabar com a atual política de juros negativos será uma opção se os ganhos dos salários e dos preços ao consumidor parecerem sustentáveis.

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De olho no Boletim Focus

Por aqui, os sinais de que melhora da economia chinesa também tendem a ajudar no humor local, dando fôlego ao Ibovespa, enquanto o dólar mais fraco ante várias moedas emergentes e ligadas a commodities pode beneficiar também o real e a curva de juros.

O mercado também olha o Boletim Focus, uma vez que as expectativas para IPCA de 2024, que é o foco do Banco Central, tiveram alta nas duas últimas semanas, de dois pontos no total, e está em 3,88%, o mesmo porcentual de um mês atrás.

Investidores também estão à espera do IPCA , amanhã, que deve acelerar a 0,28% em agosto, de 0,18% em julho, reforçando a ideia de corte de 50 pontos-base da Selic neste mês e reduzindo apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa ser mais agressivo no afrouxamento monetário nas reuniões seguintes.

O presidente do banco Central, Roberto Campos Neto , tem repetido que a inflação tem mostrado melhora, mas que a “batalha não está ganha”.

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* Agência Estado

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